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Em reunião com Lula, centrais sindicais dão opinião surpreendente acerca da reforma trabalhista; confira

Centrais sindicais tiveram reunião com o presidente eleito, Lula (PT), nesta quinta-feira (1º)  |  Cláudio Kbene/PT

Publicado em 01/12/2022, às 15h49   Cláudio Kbene/PT   Cadastrado por Yuri Abreu

Em reunião com Lula (PT), nesta quinta-feira (1º), as centrais sindicais deram uma opinião que surpreendeu a muitos acerca de mudanças na reforma trabalhista homologada na gestão do ex-presidente Michel Temer.

Durante o encontro, na sede do gabinete de transição, em Brasília, as entidades se colocaram contra a revogação não apenas do texto atual, assim como a volta do imposto sindical.

De acordo com o presidente da UGT, Ricardo Patah, há consenso sobre esses pontos entre as 22 centrais que participaram do encontro com o presidente eleito. 

O setor defende, contudo, mudanças pontuais na legislação atual do trabalho e a busca por novas formas de financiamento dos sindicatos. Entre as centrais que participaram do encontro, segundo a revista Veja, estão a CUT, a Força Sindical, a CTB e a Conlutas.

O dirigente defendeu a discussão na próxima legislatura do Congresso de uma “reforma sindical” ou nova “reforma trabalhista”, que não revogasse por completo o que foi feito até aqui, mas que repactuasse alguns temas.

Entre as mudanças na legislação atual defendidas está a volta da necessidade de homologações de demissões nos sindicatos e a volta das entidades de classe nas discussões de acordos coletivos.

Também há o interesse que sejam revistas as regras para o trabalho intermitente e que sejam criadas novas formas de amparo na legislação para pessoas que prestam serviços de entrega de comida ou transporte via aplicativos na internet.

Ricardo Patah reconheceu que qualquer mudança seria para o médio prazo. Ele afirmou, contudo, que das pautas sindicais, a que é mais factível de ser atendida pela próxima gestão de Lula é a recomposição do salário mínimo com a inflação mais a média de crescimento do PIB do país nos últimos dois anos. 

Segundo o sindicalista, essa é uma promessa de campanha do petista que tem o condão de trazer melhorias sociais e econômicas em um curto espaço de tempo.

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