Política
Publicado em 20/12/2022, às 23h04 Divulgação/Secont-ES Cadastrado por Letícia Rastelly
Flávio Dino, futuro ministro da Justiça, anunciou nesta terça-feira (20) que o comando da Polícia Rodoviária Federal (PFR), durante a gestão do Governo Lula, a partir de 1º de janeiro de 2023, ficará por conta do delegado Edmar Moreira Camata. Entretanto, o que talvez não fosse esperado, é que isso deixaria dirigentes do PT enfurecidos e também advogados críticos à operação Lava Jato, pelo menos é que consta na coluna de Malu Gaspar, em O Globo.
Isso acontece porque o policial é um defensor da Lava Jato, que inclusive já se manifestou diversas vezes sendo favorável as prisões da operação, inclusive a do próprio presidente eleito. Camata chegou, inclusive, a ser candidato a deputado federal enquanto o petista estava preso, com o lema “para a Lava Jato não acabar”.
“Não podemos deixar a maior operação anticorrupção do país parar, você concorda? Vote em um candidato que garanta a continuidade de pacotes anticorrupção”, disse Camata em uma das suas postagens, à época da campanha.
Ainda segundo a coluna, integrantes do Prerrogativas em grupo de WhatsApp questionaram a escolha: “Essa indicação do novo diretor geral da PRF é um desastre. O cara é admirador do Moro e do Dallagnol”; “Um absurdo total. Está deflagrada a primeira crise”.
Enquanto isso, quem gostou da indicação à PRF foram os membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal, que foram ouvidos pela coluna de O Globo: “Lava-jatista nesse país até o Alckmin foi”, disse um interlocutor de Dino em referência ao vice-presidente eleito, ex-adversário de Lula.
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