Política
Publicado em 26/05/2023, às 15h19 Marcelo Camargo / Agência Brasil Cadastrado por Edvaldo Sales
O ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes de Oliveira, figura-chave em suposto esquema de coerção a eleitores do presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições de 2022, afirmou em depoimento à PF que a reunião com o ministro da Justiça, Anderson Torres, em Salvador na véspera da votação não tinha “uma pauta definida”.
Segundo O Globo, Oliveira, que prestou depoimento no dia 11 de maio, disse que o encontro, que envolveu a Superintendência da PF na Bahia, foi marcado de última hora. Além disso, o ex-diretor assumiu que a reunião decorreu de convite próprio a Torres, por causa de reclamações de que o ministro “estava indo mais a eventos da PRF do que da própria PF”. A declaração corrobora com depoimento de Torres.
Anderson Torres disse que a viagem à Superintendência da PF na Bahia envolveu obras da superintendência da corporação, e a reunião decorrente tratou apenas de operações de combate aos crimes eleitorais, sem especificar candidatos.
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