Gleisi Hoffmann sai em defesa de Dino após tentativa de associar ministro a facção

A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, utilizou as suas redes sociais para sair em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, depois de ser divulgada uma informação de que a esposa do chefe do Comando Vermelho no Amazonas, Luciane Barbosa, esteve em reuniões com integrantes da pasta. 

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A petista disparou contra a abordagem que estigmatiza familiares de prisioneiros. Ela lembrou ainda de associações do governo do ex-presidente com figuras suspeitas de tráfico de drogas, ressaltando que Dino sequer recebeu Luciane.

"Ora, ora! O vice de Bolsonaro chegou a receber no gabinete em agenda extraoficial um suspeito de tráfico. O filho do inelegível chegou a empregar a mãe e a mulher do chefão da milícia do Rio. E ainda homenageou o miliciano que chefiava o Escritório do Crime. E agora o bolsonarismo vem atacar Flavio Dino, que sequer recebeu a tal pessoa?", postou Gleisi. 

De acordo o jornal O Estado de S. Paulo, Luciane—mulher de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder da facção criminosa no Amazonas— teve uma audiência com assessores de Flávio Dino para discutir violações aos direitos de presos, através de uma ONG representada por ela. Ela ainda teve encontros com os deputados Guilherme Boulos e André Janones, ambos da base do presidente Lula na Câmara dos Deputados.

Na última segunda-feira (13), Flávio Dino usou as redes sociais para dizer que não se reuniu com Luciane Barbosa. "De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete", escreveu o ministro, em seu perfil no "X", antigo Twitter.

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