Política

Governo Lula: Mesmo dividindo ministérios entre partidos, petista não garante governabilidade; saiba mais

O governo Lula vai ter início no dia 1º de janeiro  |  Ricardo Stuckert / PT

Publicado em 29/12/2022, às 14h30   Ricardo Stuckert / PT   Cadastrado por Edvaldo Sales

Presidente da República diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que será empossado no dia 1º de janeiro -, anunciou, nesta quinta-feira (29), os novos os nomes que faltavam para compor sua Esplanada com 37 ministérios.

Simone Tebet ficará no Planejamento e Orçamento; Carlos Fávaro vai comandar Agricultura; Marina Silva no Meio Ambiente e Alexandre Silveira vai chefiar Minas e Energia. Além disso, foi anunciado o general Gonçalves Dias, como ministro do GSI, e o governador do Amapá, Waldez Góez (PDT), como ministro da Integração.

Lula pretendia, ainda na primeira semana de dezembro, anunciar o primeiro escalão. Contudo, o petista precisou costurar espaços para aliados do MDB, PSD e União Brasil. Porém, mesmo com essa composição, não há garantias de que isso seja revertido em votos na Câmara e no Senado.

O próprio líder do União Brasil, Elmar Nascimento, já sinalizou que, mesmo com a representação ministerial, não é possível garantir um bloco de apoio na Câmara com todos os 59 deputados.

Ademais, no Senado também haverá obstáculos, como o próprio ex-ministro Sergio Moro, que já se declarou oposição ao novo governo. MDB e PSD também já sinalizaram que terão dissidências pontuais nas duas bancadas.

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