Política
Publicado em 13/12/2021, às 18h06 Divulgação Henrique Brinco
Ativistas do Grupo Gay da Bahia (GGB) ocuparam a frente da Câmara Municipal de Salvador, nesta segunda-feira (13), para cobrar a aprovação do Plano Municipal de Cultura. O texto vem causando polêmica com a bancada evangélica por conta da inclusão do termo "cultura LGBT".
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Munidos de faixas, bandeiras do arco-íris e cartazes, os militantes cobraram dos vereadores mais celeridade para a tramitação da matéria. O texto deveria ser votado na sessão ordinária desta segunda, mas a apreciação em Plenário foi adiada para a manhã da próxima quarta-feira (15).
O ativista Luiz Mott, fundador do GGB, esteve no local com o tradicional cartaz cor de rosa com a mensagem "Estamos aqui". Também foram realizados discursos e performances de drag queens.
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A vereadora Laina (PSOL), que é lésbica e uma das principais defensoras da matéria, afirma que o grupo não vai recuar e promete um novo protesto na quarta. "Estamos chamando para um novo ato na quarta, tentando chamar mais pessoas", ressaltou ao BNews.
A matéria está tramitando na Casa há alguns meses, mas ainda não havia entrado em plenário por conta da falta de acordo dos edis conservadores. Se aprovado, o PMC terá validade de dez anos em Salvador, com metas a serem implementadas a partir de janeiro de 2022. O assunto tem repercutido nacionalmente e tem o apoio, inclusive, da apresentadora Xuxa Meneghel.
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O texto seria votado nesta segunda-feira (13), mas teve a votação adiada para a próxima quarta (15) por decisão do presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB). Segundo o edil, foram apresentadas novas emendas ao texto original.
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