Política

Ministro aponta para mudanças na liberação de emendas entre Lula e Bolsonaro

Para Alexandre Padilha, a postura mudou "da água para o vinho"  |  Ricardo Stuckert

Publicado em 12/05/2023, às 11h49 - Atualizado às 12h15   Ricardo Stuckert   Daniel Serrano

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudou a forma como são pagas as emendas parlamentares em comparação com a gestão de Jair Bolsonaro (PL)

 “A diferença é como da água pro vinho. Tanto que vocês conseguem dizer exatamente para quem foi liberado os recursos”, disse Padilha nesta sexta-feira (12), após sessão solene em homenagem aos servidores da saúde, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em comemoração ao Dia Mundial da Enfermagem.

“Nós já liberamos cerca de R$ 4 bilhões para pagar emendas, recursos que o governo anterior tinha dado um calote em estados e municípios. São recursos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal”, acrescentou o ministro.

Apesar da fala de Padilha, o governo Lula vem tentando se movimentando para construir uma base sólida no Congresso Nacional. O Palácio do Planalto tem distribuído cargos e emendas parlamentares em troca de apoio na Câmara e no Senado.

Apesar disso, o governo Lula vem recebendo críticas por falhas na articulação política, que vem sendo tocada pelo próprio Padilha e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. A situação piorou após os deputados federais terem derrubado o decreto que mudava algumas regras no Marco do Saneamento.

O ex-governador da Bahia vem sendo apontado como uma das dores de cabeça para Lula. Além dos desgastes com a primeira-dama, Janja, e com correligionários, Rui Costa vem demorando a dá um retorno nomeação de cargos ainda em aberto no governo.

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