Política

Parlamentares evangélicos se sentem abandonados por Governo após jogos de azar serem aprovados

Líder da base na Câmara liberou os governistas a votarem como preferissem no projeto de lei que legaliza jogos de azar no país  |  Bolsonaro reunido com bancada evangélica em julho de 2019 - Antônio Cruz/ Agência Brasil

Publicado em 24/02/2022, às 19h58   Bolsonaro reunido com bancada evangélica em julho de 2019 - Antônio Cruz/ Agência Brasil   Redação

A bancada evangélica não está nada feliz com o Governo Federal, depois que o líder da base na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), liberou os governistas a votarem como preferissem no projeto de lei que legaliza jogos de azar no país. Segundo os parlamentares, foi essa permissividade que fez com a proposta, onde são admitidos jogos de cassinos, jogos de bingos, jogos de vídeo-bingos, aposta em corridas de cavalo (turfe), jogos online e jogos do bicho, fosse aprovada.

De acordo com Barros, o presidente Jair Bolsonaro vai vetar o projeto, caso ele também seja aprovado no Senado. Mas alguns parlamentares têm visto isso apenas como uma maneira de Bolsonaro evitar desgastes, ainda mais em um ano eleitoral, e acreditam que o centrão terá carta branca do Planalto para depois derrubar o eventual veto.

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“O presidente Jair Bolsonaro precisa rever o governo dele, que está minado ideologicamente”, disse o presidente da Frente, Sóstenes Cavalcante (UB-RJ), eximindo o chefe do executivo nacional da culpa. Por outro lado, de acordo o Estadão, o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, de São Paulo, afirmou que “até agora o presidente só atrapalhou”.

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