Política
Publicado em 09/12/2021, às 09h42 Reprodução/Alessandro Dantas Redação BNews
A Polícia Federal (PF) irá autorizar a posse de arma para o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Em julho, o parlamentar prestou depoimento à CPI da Pandemia, e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia que o deputado Ricardo Barros, líder do governo no Congresso, estaria envolvido em suspeitas de irregularidades no processo de compra da vacina Covaxin.
Na ocasião, ele acompanhava o irmão, Luis Ricardo Miranda,o servidor público de carreira e chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde.O parlamentar havia realizado o pedido após seu irmão denunciar as supostas irregularidades.
"Se meu irmão foi incluído no programa de proteção a testemunha, eu que estava junto não preciso de proteção?", disse Miranda à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
O deputado participou na última quarta (8) do evento em que a PF apresentou suas novas aeronaves e posou para foto ao lado do Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres.
Na época do depoimento à CPI, Torres acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Miranda sob argumento de que ele havia feito falsas acusações de prevaricação contra Bolsonaro.
O crime de prevaricação é praticado por funcionário público quando este retarda, deixar de praticar ou praticar indevidamente ato com o objetivo de satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
"Vão falar nos tribunais o deputado e Torres digladiam, e Miranda vence, mas pela PF eles unem força", afirmou Miranda.
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