Política

Tudo certo, nada certo: os prováveis anúncios de Jerônimo Rodrigues e seus motivos

Anúncios de Jerônimo têm a ver com negociações políticas, indicações, recusas e desejos  |  Foto: Joilson César/BNews

Publicado em 28/12/2022, às 09h20 - Atualizado às 12h02   Foto: Joilson César/BNews   Vinícius Dias

 


Logo mais às 16h desta quarta-feira (28), o governador eleito, Jerônimo Rodrigues (PT), vai anunciar a sua terceira leva de secretários, que conduzirão o Executivo a partir do próximo dia 1° de janeiro.

Há vários motivos para Jerônimo anunciar o seu secretariado em parcelas. Dificuldades de negociação, busca pelo nome ideal e consenso com os partidos são as principais justificativas. Sem mais delongas, os anúncios de hoje terão novos e velhos nomes.

Entre os já habituais, André Curvello seguirá à frente da Secretaria de Comunicação (Secom), André Joazeiro segue na Secretaria De Ciência, Tecnologia E Inovação (Secti); enquanto Davidson Magalhães (PC do B) continua em Trabalho, Renda e Emprego (Setre). O PC do B não quis abrir mão da pasta e teria que fazê-lo para abocanhar uma secretaria que estava na mira de uma de suas principais lideranças, a deputada estadual Olivia Santana: a Secult.

Falando nela, a Secretaria de Cultura foi motivo de dor de cabeça para Jerônimo. De certo, somente que Arany Santana vai deixar o comando da pasta. No entanto, o governador eleito quebra a cabeça para definir quem irá sucedê-la.

Entidades e movimentos culturais da Bahia pressionam pelo nome da vereadora Maria Marighella (PT), mas o nome que irá assumir é o de Bruno Monteiro, assessor direto do senador Jaques Wagner (PT).

Um dos anúncios mais esperados é o da segurança pública - maior calo da gestão de Rui Costa (PT) e que tem no atual secretário, Ricardo Mandarino, uma figura extremamente criticada. Outrora nome quase certo, Paulo Coutinho, comandante da Polícia Militar na Bahia, está descartado.

Após desentendimentos internos no partido, Ângelo Almeida (PSB) deve, de fato, assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), abrindo espaço para que Fabíola Mansur (PSB) retorne à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia como deputada estadual suplente.

Fazendo o movimento contrário, a suplente a deputada federal do PT, Elisangela, é quem deve ficar com a Secretaria de Politica das Mulheres. Isso também é sinônimo de que Valmir Assunção (PT) não vai assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no governo Lula e seguirá na Câmara dos Deputados.

 

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