Saúde
Publicado em 31/05/2022, às 09h41 Agência Brasil Agência Brasil
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nessa segunda-feira (30) a inclusão de seis terapias orais contra o câncer no rol de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde. Com isso, as operadoras terão prazo de até dez dias para começar a oferecer os tratamentos a seus beneficiários.
As terapias envolvem quatro medicamentos. O acalabrutinibe poderá ser usado em três procedimentos: para tratamento de pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC), em primeira linha de tratamento; para adultos com LLC recidivada ou refratária; e para adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior.
Leia mais:
Projeto em 19 maternidades do SUS reduz mortalidade materna em 37%
Rio inicia aplicação de dose de reforço em adolescentes na segunda
Roche diz que agiliza processo para trazer teste de varíola dos macacos ao Brasil
Além disso, foram incluídas terapias com os medicamentos apalutamida e enzalutamida, ambos para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm), e lorlatinibe, para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), localmente avançado ou metastático que seja positivo para quinase de linfoma anaplásico (ALK), em primeira linha.
Segundo a ANS, o rol de procedimentos inclui mais de 3 mil tecnologias em saúde, que têm cobertura obrigatória para os planos de saúde regulamentados, ou seja, contratados após 2 de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98.
Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão.
Primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil pode ter vindo de brasileiro recém-chegado da Portugal
Ana Maria Braga testa positivo para Covid-19 pela segunda vez e é substituída; saiba mais
“Vírus do beijo” pode aumentar em 32 vezes o risco de esclerose múltipla, aponta estudo