Famílias se aglomeram no Campo Grande para assistir desfile da Independência; veja fotos

Diversas famílias marcaram presença no desfile cívico-militar realizado neste sábado (7), no Campo Grande, em Salvador, em comemoração aos 197 anos da Independência do Brasil. Cerca de 4 mil militares participaram do evento coordenado pelo Exército Brasileiro.

A celebração foi oficialmente aberta por volta das 9h com a cerimônia de hasteamento das bandeiras de Salvador, da Bahia e do Brasil. A solenidade foi conduzida pelo prefeito ACM Neto (DEM), o governador do estado Rui Costa (PT) e o general Silva Alvin, comandante da 6ª região Militar. Após isso, as tropas das forças armadas iniciaram o cortejo para a alegria das milhares de crianças que estavam no local.

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Foi o caso do pequeno Danilo Castro de cinco anos que além de assistir, participou do desfile pela primeira vez ao lado do pai e do irmão mais velho. Fantasiado de socorrista do Samu, profissão do pai, ele não tirava os olhos dos militares enquanto aguardava pela chegada da ala do Samu.

"Acho muito importante trazê-los para eles verem o que o nosso Brasil tem de bonito. Já trouxe eles em outras edições e eles adoraram e nesse ano eles vão estrear no desfile ao lado pai. É muito lindo perceber que eles estão felizes em participar de um evento tão importante para o nosso país", declarou a técnica de enfermagem Rose do Carmo, mãe de Danilo.

Vestida de verde e amarelo e com uma bandeira do Brasil nas mãos, a pequena Luísa Torres de 9 anos também acompanhou o desfile ao lado da mãe. "Faço questão de vestir o verde e amarelo para ela já aprender desde cedo a amar o país que vive", afirmou a telefonista Rose do Carmo, mãe da garota.

"Nós moramos num paraíso. Aqui não tem guerras, catástrofes, além da liberdade que nós temos de vivermos felizes, ou seja, devemos aproveitar o máximo isso aqui e é por isso que eu a trago todos os anos", acrescentou.

Fazendo jus ao nome, quem também vestiu as cores da bandeira nacional foi a aposentada Gildete Brasil. Ao BNews, ela contou que faz questão de acompanhar o desfile há mais de 30 anos. "Todo ano estou aqui. Eu amo essa camisa país e por isso eu vendo sempre fantasiada desse jeito. As pessoas precisam ter mais respeito com a nossa nação", disse.

A 6ª Região Militar foi a responsável pela organização do desfile. O evento recebe o apoio do Governo Estadual, da Prefeitura de Salvador e das demais Forças Armadas e Auxiliares, além das instituições de ensino e outras entidades civis. Devido às obras em andamento na Avenida Sete de Setembro, nesta edição, o cortejo cívico-militar foi desviado para a Rua Carlos Gomes ao chegar nas imediações da Casa D'Itália.

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Durante o desfile, o grupamento das Bandeiras Históricas (formado por militares das Forças Armadas e Auxiliares) e os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, conduzidos em um antigo veículo militar, demonstraram a importância da união do povo brasileiro para a conquista da Independência e da soberania do Brasil.

Ao todo, participaram do cortejo, o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar da Bahia, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil da Bahia, Guarda Municipal de Salvador, Salvamar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Maçonaria, Rotary Club, Lions Clube, Central de Transplantes da Bahia, Escolas Estaduais, Municipais e Privadas, Legião da Boa Vontade (LBV), Associações, grupos teatrais e religiosos.

Grito dos Excluídos

A 25ª edição do Grito dos Excluídos reuniu movimentos sociais, centrais sindicais e pastorais no Campo Grande, durante as celebrações da Independência do Brasil. Com faixas, camisas e palavras de ordem, o grupo se concentrou em frente ao Teatro Castro Alves e seguiu em caminhada sentido avenida 7 de Setembro e Carlos Gomes. Tradicionalmente, o movimento marca o final do desfile oficial pelo 7 de setembro.

Neste ano, os manifestantes protestaram contra o governo Bolsonaro e a favor da liberdade do ex-presidente Lula, preso em Curitiba desde abril de 2018.

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