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“O setor também teve que se readequar”, diz presidente da FAEB sobre as restrições impostas pela pandemia no agro

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Humberto Miranda participou do BNews Agora, da Piatã FM   |   Bnews - Divulgação Arquivo/Agência Brasil

Publicado em 27/09/2021, às 20h48   Redação BNews


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Além de destacar a importância do setor agropecuário para a economia do Bahia e do Brasil, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, falou sobre os impactos da pandemia no setor durante sua participação no BNews Agora, da Piatã FM, na noite desta segunda-feira (27).   

Miranda conta que o agronegócio teve que se adaptar ao momento. “Os desafios foram grandes, afetou todos os setores, a movimentação das pessoas, o direto do cidadão de ir e vir foi afetado por canta da segurança, da vida estar em primeiro plano, o setor também teve que se readequar, nos éramos um setor essencialmente presencial, as ações eram feitas no corpo a corpo e num momento como esse a gente teve que improvisar muita coisa e passar pro digital  como o próprio e-commerce. Muitas cidades pequenas  onde as feiras livres começaram a comercializar  produtos por aplicativo de celular, em grupos de whatsapp, onde ele pegava a demanda da dona de casa, pegava os produtos,  separava, embalava e levava em casa. Tivemos que nos adequar a modernidade”, disse.

Ainda de acordo com o presidente da FAEB, o setor resistiu à pandemia e a expectativa para os números desse ano é a melhor possível. “Passamos por isso de uma forma bem proveitosa, o ano de 2021 é sim um ano de expectativa de números positivos para o setor agropecuário, os grãos que é o nosso grande commodity que a gente exporta, a soja, o milho, algodão e tantas outras que a gente coloca no mercado internacional e que foram produzidos graças a uma estabilidade climática. Culturas importantes como o cacau está passando também por retomada de atividade, as frutas no Vale do São Francisco continuam sendo produzidas com a mesma qualidade, acessando uma série de mercados internacionais que até bem pouco tempo a gente não exportava. Além do nosso consumo interno estamos garantindo possibilidades de colocar os produtos no mercado internacional que tem uma remuneração maior, entra mais dinheiro na mão do estado e do produtor, temos muito a comemorar com as atividades do setor agropecuário”. 

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