Apicultores do sudoeste da Bahia recebem capacitação e realizam cadastramento na Adab

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) encerrou nesta quinta-feira (07) o terceiro dia da segunda rodada de encontros com apicultores do sudoeste baiano. Participaram dos encontros, apicultores dos municípios de Licínio de Almeida, Mortugaba, Condeúba e Guajeru.

Com a participação da coordenadora do Programa Estadual de Sanidade das Abelhas (Pesab) e fiscal estadual agropecuário, Rejane Noronha, as capacitações são resultado de articulações do técnico em fiscalização agropecuária, Luiz Eduardo Ribeiro Pedreira, junto a secretarias de agricultura, conselhos municipais de desenvolvimento sustentável, sindicatos de trabalhadores rurais e grupos de apicultores. Foram cadastrados mais de 50 apicultores durante os eventos desta semana.

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A primeira rodada do ciclo de encontros aconteceu em setembro de 2021, contemplando os municípios de Presidente Jânio Quadros, Aracatu e Ribeirão do Largo. Para Luiz Eduardo Pedreira “essas vivências são oportunas para, além da necessária troca de informações e estreitamento da relação entre Adab e apicultores, realizar o cadastramento desses produtores no sistema de defesa, ampliando a base de dados da apicultura e meliponicultura baiana, o que possibilitará uma maior agilidade nas ações de combate a doenças e agentes externos indesejados”.

Para o técnico em fiscalização e educador sanitário da Adab, Nourivaldo Cruz, é importante trabalhar a transversalidade dos programas sanitários agropecuários com ênfase na Geolocalização e cadastramento. “O Pesab estimula a abertura de aprendizagens com outros programas como o dos agrotóxicos que, aplicados inadequadamente, prejudicam colméias próximas”, avaliou o técnico, que acompanhou as atividades junto com a coordenadora do Pesab, Rejane Noronha.

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Segundo ela, os apicultores precisam conhecer as principais doenças de abelhas, inclusive se preparando para a chegada do besouro Aethina Túmida, ainda não identificado no estado da Bahia, mas com possibilidades de introdução em função de condições climáticas.

“Esse besouro chegou em São Paulo em 2016 e já se encontra nos estados de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e é fundamental que em caso de suspeita o apicultor e o meliponicultor informem imediatamente a Adab”, finalizou.

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