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Crédito rural tem aumento no primeiro semestre de 2024; veja índices

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Pesquisa apontou acesso a benefícios de crédito rural  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik

Publicado em 09/12/2024, às 09h52 - Atualizado às 10h06   Publicado por Vagner Ferreira



Dados sobre análise de risco e crédito da Serasa Experian apontaram que o acesso a benefícios de crédito rural para produtores e agroindústrias teve aumento de 6,6% nos primeiros seis meses deste ano, ante o mesmo período do ano passado. 

De acordo com informações do portal Globo Rural, a alta chegou a R$ 96,6 bilhões. No entanto, apesar da concessão ter aumentado, os índices de financiamento caíram no segundo trimestre, com recuo de 5,7% em relação ao mesmo período de 2023.

A pesquisa incluiu 9,8 milhões de produtores rurais com autorização no Cadastro Positivo e que realizaram financiamentos e consórcios voltados para a agropecuária. Foi analisado também o valor das faturas pagas por moradores de áreas rurais em cartões de crédito durante o trimestre. 

O chefe de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, acredita que o aumento “refletiu a confiança do setor em superar desafios, como a instabilidade climática e a volatilidade dos preços das commodities”.

Em relação à queda no segundo trimestre, Pimenta acredita que pode ter acontecido devido à alta nas taxas de inadimplência, do número de pedidos de recuperação judicial e da rejeição no perfil de tomadores de empréstimo.

A região Centro-Oeste liderou a produção de grãos entre abril e junho de 2024, com R$ 17 bilhões em crédito rural, sendo uma média de R$ 509 mil por contrato. No sul, foi somado R$ 15 bilhões refrentes a contratos em crédito rural durante o mesmo período, com média de R$ 142 mil por acordo contratual. 

Em relação ao sudeste, as contratações somaram R$ 9 bilhões, com R$ 180 mil em média por contrato. Já a região Norte registrou o menor índice, com R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 231 mil por acordo contratual.

Já no Matopiba - grupo que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia -,  os contratos contabilizaram R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 358 mil o valor médio de cada um deles.

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