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Deputado estadual se posiciona contra importação de amêndoas vinda da África

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Segundo ele, há risco da chegada de pragas  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

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Publicado em 04/03/2023, às 13h37


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O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), novo corregedor legislativo da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), se associou à manifestação de produtores de cacau da Bahia contra a importação de amêndoas oriundas da Costa do Marfim, na África.

O parlamentar alerta que existe o risco da chegada de pragas e doenças quarentenárias que não existem no Brasil.

“A Bahia é o maior produtor de cacau do Brasil e temos aqui todo um cuidado para garantir produção de excelência. Esse esforço não pode ficar vulnerável aos riscos internacionais a ponto de comprometer nosso bom desempenho”, ressaltou Régis, ao lembrar que em 2021 a Bahia respondeu por 71,30% do cacau produzido no país.


Nesta semana, houve uma mobilização da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC) pedindo a derrubada da Instrução Normativa Nº 125 (IN125), publicada gestão anterior do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que retirou a exigência fitossanitária para amêndoas importadas da África, como o uso de brometo de metila - gás que age como uma espécie de inseticida.

A ANPC revelou também que, além de não conduzir as lavouras de modo sustentável como acontece na Bahia, a produção africana ainda envolve mão de obra escrava e exploração infantil nos campos cacaueiros.

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