Flores alimentícias viram tendência e ganham cada vez mais espaço na horticultura brasileira

Flores alimentícias vêm ganhando cada vez mais espaço na horticultura, em produções agrícolas, supermercados, espaços gastronômicos e feiras. De acordo com estudos, elas contribuem muito para uma alimentação mais saudável.

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Cultivadas em sol pleno, as plantas que possuem flores comestíveis são de ciclo curto e também têm funções decorativas. Algumas contêm partes, além das flores e folhas, que podem ser utilizadas para comer.

Elas podem ser cultivadas em vasos, floreiras e canteiros. Além disso, enquanto umas se adaptam em climas mais calorosos, outras são mais comuns em climas frios e durante o inverno, como no caso das lavandas e boca de leão. No Brasil, a variedade comestível é muito utilizada por chefs de cozinha para abrilhantar seus pratos e dar um toque diferenciado.

Para quem busca conhecê-la, não precisa esperar a oportunidade de comer como uma opção gastronômica, é possível encontrar essas variedades à venda e realizar o plantio em casa. Para quem trabalha com produção agrícola, é uma ótima opção para quem quer dar um “up” nos produtos. 

A empresa brasileira ISLA Sementes, por exemplo, possui mais de 40 variedades de flores comestíveis, cada uma com sua singularidade, que deve ser levada em conta no momento da escolha.

Entre as principais flores deste tipo estão: 

Amor-perfeito: Variedade que possui sabor adocicado. Begônia: Possui sabor ácido parecido com o de limão.

Boca-de-leão: Sabor suave.

Capuchinha: Possui sabor picante, levemente apimentado.

Cravina: Levemente adocicada.

Girassol: Sabor agridoce.

Como plantar

Para começar, escolha a flor que seja mais adaptada ao clima de onde você reside. Opte por semear em um local definitivo ou prepare as mudas em uma sementeira, fazendo o transplante em algumas semanas.

É preciso regar cotidianamente e também é importante que o seu plantio receba luz por pelo menos 6 horas ao longo do dia.

As flores alimentícias podem receber adubação, mas de preferência que sejam orgânicas. O motivo é que os nutrientes ficam mais tempo disponíveis para elas, melhoram as qualidades físicas e químicas do solo, aumentando também sua capacidade de retenção de água.

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