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Pesquisa afirma que o mercado de trabalho do agronegócio nacional está reduzido e com maior qualificação

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Pesquisa traça paralelo entre avanço da tecnologia e queda da informalidade; entenda  |   Bnews - Divulgação Divulgação | Freepik

Publicado em 30/10/2023, às 09h11 - Atualizado às 09h26   Cadastrado por Verônica Macêdo


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Pesquisa do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) afirma que o mercado de trabalho do agronegócio nacional está reduzido e com maior qualificação e traça paralelo entre avanço da tecnologia e queda da informalidade.

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De acordo com dados do estudo, divulgados em reportagem do Valor Econômico, o setor do agronegócio nacional registrou uma queda na população ocupada entre 2016 e 2023, à medida que a tecnologia avançou e a informalidade caiu.

O levantamento levou em conta elementos e números da agropecuária e da agroindústria, considerando aspectos como salários dos trabalhadores do segmento.

Segundo a reportagem, no segundo semestre de 2023, 558 mil postos de trabalho deixaram de existir, significando um recuo de 3,9%, para 13,78 milhões de pessoas.

Ainda com base na pesquisa evidenciada na reportagem, a agropecuária foi a grande responsável por essa redução, com queda de 9,6% no intervalo avaliado, pressionada tanto pela agricultura (-9,7%) quanto pela pecuária (-9,5%).

“Mas quando olhamos o mercado de trabalho, não podemos ver apenas o número de postos. Percebemos que o que fez o número total de ocupações diminuir foi a queda nos empregos informais por uma questão estrutural do setor”, afirma Roberta Possamai, pesquisadora do FGV Agro.

“A incorporação de tecnologias cresceu no campo nos últimos anos, assim como a mecanização da colheita em algumas culturas, o que passou a demandar uma mão de obra mais qualificada. O mesmo movimento impulsionou o aumento de vagas formais, em detrimento dos informais, e melhores níveis de remuneração. No segundo trimestre de 2023, o agro atingiu o maior número de pessoas ocupadas em vagas formais (5,7 milhões) e a maior taxa de formalidade (41,5%) para um segundo trimestre, considerando a série histórica da FGV, completa.

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