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Mais de 40 defensivos agrícolas, incluindo sete produtos biológicos, são registrados pelo Ministério da Agricultura

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A novidade nos defensivos biológicos é o primeiro registro do parasitoide que controla uma praga do algodão  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Mapa

Publicado em 02/07/2022, às 15h46   Redação BNews


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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou 46 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas, que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores.

O registro consta no Ato n° 31 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado na sexta-feira (1º) no Diário Oficial da União. De acordo com o Mapa, desses defensivos agrícolas, sete são de ingredientes biológicos, sendo quatro aprovados para uso na agricultura orgânica. 

A novidade nos defensivos biológicos é o primeiro registro do parasitoide Catolaccus grandis para o controle do bicudo do algodoeiro, principal praga do algodão, que desde a década de 80 causa estragos nas plantações do Brasil.

O parasitoide apresentou excelentes resultados de controle da praga no campo, após experimentos coordenados pelo pesquisador da Embrapa Algodão, Francisco de Sousa Ramalho. O produto recebe a denominação de produto fitossanitário com uso aprovado para a agricultura orgânica e poderá ser utilizado tanto em cultivos orgânicos quanto em convencionais. 

A publicação diz ainda que, em relação aos produtos químicos, a novidade ficou por conta dos produtos formulados à base do fungicida Pidiflumetofen. Foram registradas quatro marcas em mistura com difenoconazol e um produto com o ativo isolado. O fungicida é recomendado para soja, algodão, milho, café e uma série de culturas com suporte fitossanitário insuficiente. 

Além disso, estão incluídos na publicação três fitormônios e um anti-brotante (1,4 Dimetilnaftaleno), aguardado pela indústria de processamento de batata. 

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira. 

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais. 

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