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Preços dos fertilizantes devem dificultar as decisões sobre o plantio em 2023, avalia USDA

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Segundo a entidade, as perspectivas para 2023 “podem ser ainda mais terríveis” sem um fim para o conflito Rússia-Ucrânia  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 05/07/2022, às 16h57   Redação BNews


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Por conta das interrupções na cadeia de suprimentos em virtude da Covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, os preços globais de fertilizantes subiram e podem permanecer elevados ao longo de 2022, é o diz uma avaliação feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Segundo a entidade, as perspectivas para 2023 “podem ser ainda mais terríveis” sem um fim para o conflito Rússia-Ucrânia e um panorama para a retomada do fornecimento dos insumos.

No relatório feito pelo USDA consta que os preços altos dos fertilizantes provavelmente terão consequências ainda mais profundas nas decisões de plantio em 2023. “Os produtores dos Estados Unidos podem aumentar a produção, apesar dos preços das commodities continuarem altos, mas terão de lidar com os preços de insumos”, avalia o USDA.

Os preços dos fertilizantes respondem por quase um quinto dos custos agrícolas dos Estados Unidos, com uma parcela ainda maior para os produtores de milho e trigo (representando 36% e 35% dos custos operacionais, respectivamente).

Embora o país produza uma quantidade significativa de nitrogênio e fósforo, importa volumes expressivos de fertilizantes de potássio.

De acordo com reportagem do Canal Rural, o Brasil já experimentou uma redução de 15% nas importações de fertilizantes no primeiro trimestre de 2022 em relação ao ano anterior, segundo o USDA. “Isso pode provocar impacto negativo em sua segunda safra de milho para 2022”, considera o órgão.

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