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Produtores de Irecê estão otimistas com nova safra de milho

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Com chuvas bem distribuídas, os agricultores estão bastante animados para a colheita do cereal  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/01/2022, às 18h26   Redação BNews


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Diferente do que vem acontecendo no sul da Bahia, na região de Irecê, no sertão baiano, as chuvas chegaram em volume e distribuição ideais para as lavouras. Após um ano amargando um dos maiores prejuízos com a quebra de safra, os produtores rurais voltam a sonhar com uma colheita farta. Já no sul e centro-oeste, a estiagem castigou plantações e gerou prejuízos.

A previsão é que nesse ano sejam colhidas mais de 350 mil toneladas do grão – um dos melhores resultados já obtidos. Segundo um levantamento preliminar, para este ciclo agrícola, a região destinou 120 mil hectares para o cultivo do milho, cerca de 15% a mais que o ano passado.

Por conta do clima, os agricultores acreditam que terão uma produtividade média de 50 sacas por hectare, o que também é um recorde para a região majoritariamente de sequeiro.

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Everaldo Dourado, um dos produtores que apostam numa supersafra, contou que as lavouras estão em diferentes estágios, mas com desenvolvimento vegetativo satisfatório para o cenário atual. “Algumas áreas já estão em fase de floração e bonecagem e o solo está bastante molhado ainda, podendo suportar um intervalo de até 15 dias de sol. A previsão é de finalizar o plantio nos próximos dias. Contudo, podemos dizer que já temos boa parte da safra garantida”, comemora.

O milho produzido em Irecê abastece o mercado baiano e de outros estados do Nordeste, como Pernambuco. O item é destinado tanto para o consumo humano como animal. O preço da saca acompanhou os reajustes e promete ser um bom negócio para os produtores rurais.

Segundo Dourado, o otimismo se dá também para outras culturas, como o feijão. “Como bem descreveu o escritor Euclides da Cunha, há 120 anos, o sertanejo é, antes de tudo, um forte. Essa descrição nunca esteve tão atual. É preciso força e muito trabalho para sair de um cenário adverso e continuar apostando na atividade. É preciso mesmo muita força para não desistir”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda.

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