BNews Agro
Publicado em 12/04/2022, às 19h37 Eliezer Santos e Letícia Rastelly
Paulo Guimarães, secretário de Desenvolvimento e Economia do Estado, tem projeções positivas para a indústria baiana, com base nas prospecções oriundas do hidrogênio verde. Ele deu detalhes sobre essa expectativa em entrevista concedida ao BNews, durante o lançamento do programa Bahia Competitiva, nesta terça-feira (12), pelo Governo do Estado.
Essas projeções vêm porque, segundo Guimarães, a indústria baiana é a baseada em matérias primas fósseis: óleo, gás... E essa é uma economia que está aos poucos desaparecendo, de modo que é preciso se tornar cada vez mais sustentável, com produtos e matérias primas de origem renovável.
“Nesse sentido, o hidrogênio verde tem uma participação muito importante, porque ele é produzido a partir da energia eólica solar que nós produzimos aqui na Bahia, em grande quantidade. E a partir desse hidrogênio, a gente pode substituir na indústria química, na indústria fertilizantes, na mineração, também nos combustíveis, todas as matérias primas ou os insumos que são de origem fóssil”, detalhou Guimarães.
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Entretanto, o secretário explica que ainda não é possível ter prazos. “É difícil dizer isso hoje, porque isso depende da evolução da tecnologia e dos preços. Hoje o hidrogênio verde ainda precisa se tornar economicamente mais barata do que a economia da gasolina do óleo dizer do gás. Isso deve acontecer ao longo dos próximos anos, ou seja, é coisa para ser implantada ao longo de algumas décadas”.
Vale lembrar que a própria comunidade internacional de nações estabelece 2050 como o ano para ter carbono neutro, ou seja, tem uma emissão equivalente ao que você consome. A Bahia pretende estar nessa situação.
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