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Setor de máquinas agrícolas deve crescer 9% este ano, avalia Abimaq

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A entidade divulgou neste dia 29 de junho os dados de desempenho do setor em maio  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 29/06/2022, às 18h27   Redação BNews


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O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimq), João Carlos Marchesan, disse nesta quarta-feira (29), que a expectativa em relação à indústria de máquinas e implementos agrícolas para este ano é de um crescimento de 9%. A entidade divulgou neste dia 29 de junho os dados de desempenho do setor em maio.

Marchesan afirmou que o setor agrícola vive hoje entre duas frentes. De um lado, os preços das commodities continuam sendo embarcados a preços elevados. De outro, há um aumento expressivo dos custos por causa dos insumos, que em grande parte são precificados em dólar.

Segundo reportagem do Canal Rural, o saldo líquido destes dois movimentos será a manutenção dos investimentos em máquinas e em implementos agrícolas com vistas ao aumento da produção.

Ainda de acordo com o presidente do Conselho da Abimaq, a expectativa para o segmento é de aumento de áreas de plantio e de uma colheita de no mínimo 350 milhões de toneladas de grãos da safra que começa a ser plantada em setembro.

“Pegamos três anos positivos em função de tudo o que aconteceu, com a valorização das commodities agrícolas, expansão do meio monetário no mundo todo, o que movimentou o consumo de alimentos e assim por diante. Tivemos a covid, mas isso não atrapalhou e crescemos bastante no ano passado. Para este ano prevemos crescer por volta de 9%”, disse Marchesan.

Ainda de acordo com ele, no front agrícola, o único fator que está gerando muitas expectativas é o Plano Safra 2022/2023, previsto para esta quarta-feira, para definir a quantidade de recursos com juros equalizados tanto para custeio quanto para investimentos.

“Pelo que estamos vendo, dinheiro para investimentos com juros equalizados só deverá ser para os pequenos e médios produtores agrícolas e o restante com juros livres de mercado, que os bancos particulares vão fazer e até os bancos oficiais”, disse acrescentando que no ano passado essa questão não foi tanto sentida porque além de os preços das commodities estarem valorizadas tinha o câmbio contribuindo para as exportações.

Para este ano o setor ainda vai conviver com “essa ameaça” já que o dólar está mais baixo e as commodities com tendência à estabilização. Na falta de juros equalizados para os grandes, segundo Marchesan, os produtores terão de buscar outras fontes de financiamento ou promover investimentos com recursos próprios.

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