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Publicado em 09/02/2020, às 19h47 Márcia Guimarães
O reino momesco está em pé de guerra. Isso porque o resultado do novo Rei Momo de Salvador não agradou alguns participantes do concurso. A final aconteceu neste sábado (9), no bairro Dois de Julho, no centro da capital baiana.
A comissão julgadora, composta por três jurados, elegeu Dilson Chagas como o Rei Momo 2020. Para Guardiões do Rei, foram escolhidos Alan Nery e Renildo Barbosa. Os critérios utilizados para fazer o ranking foram: desenvoltura, música escolhida, alegria, fantasia, espírito carnavalesco e simpatia.
Ao todo, foram seis candidatos. “Os jurados não respeitaram os requisitos do concurso, nem sabemos quem foram eles. Queremos saber em quais critérios ele [o vencedor] teve notas maiores que os outros, pois todos os outros brilharam tanto quanto ou mais que o escolhido. Isso é um absurdo, uma sujeira o que estão fazendo com a gente. A gente se importa muito com o concurso, não estamos aqui brincando. Merecemos respeito!”, reclamou Alan Nery.
Um dos jurados e membro do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), Pedro Costa, defendeu a transparência do concurso e afirmou que Dilson Chagas ganhou por merecimento. “A fantasia era um item a ser analisado. Não adianta ter só fantasia bonita se pecar nos outros critérios. Todos tiveram ótimas pontuações, mas Dilson se destacou principalmente na simpatia, pegou duas crianças na plateia e dançou com elas em cima do palco. Ninguém tem interesse em burlar resultado nenhum. O problema é que alguns candidatos reclamam quando perdem e isso não pode ser assim, eles precisam respeitar a decisão do júri”, apontou o conselheiro.
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