Foto: Arnaldo Pires / Olho de Peixe / Bocão News
Quando chega o carnaval é uma correria para não perder a festa, mas enquanto uns se apressam para curtir, outros se preocupam com o trabalho. Nesse período é muito comum que famílias invistam em produtos de consumo comum nos circuitos como: água, energéticos cervejas e refrigerante, dentre outros, para vender aos foliões.
No Campo Grande, a redação do
Bocão News conversou com algumas pessoas que estão na avenida, desde a quarta-feira, a fim de conseguir pegar um melhor ponto de venda. Everto e Jeferson 18 e Verônica, 20, investiram mais de R$ 1 Mil em produtos para serem vendidos neste carnaval. De acordo com um dos irmãos, eles estão no carnaval há cinco dias e sem irem para casa. Para tomar banho, Jeferson garante que se vira. A comida, Vanessa diz que consegue alguém para trazer para eles.
No Point da Rosa, o esquema é o mesmo, não sai ninguém até o fim da festa. Com o marido, Simone Jôu, 37 anos, espera faturar um extra para ajudar nas despesas.
Para que estas pessoas estejam nas ruas é necessária uma liberação da prefeitura no valor de R$ 24. A maioria afirma que tem a liberação, mas Maria Iranilda teve algum problema com o se documento. Ela garantiu à reportagem que tem a licença, mas o Rapa passou e levou seus instrumentos de trabalho. Para ela com o prejuízo, não sabe se ainda vale apena continuar o trabalho na festa.
