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Inspeção do MP constata permanência de irregularidades em passarela dos ambulantes

Imagem Inspeção do MP constata permanência de irregularidades em passarela dos ambulantes
Corpo de Bombeiros já havia informado inicialmente que notificações não haviam sido atendidas  |   Bnews - Divulgação
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 07/02/2024, às 16h58 - Atualizado às 17h11


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Assim como o Corpo de Bombeiros, o Ministério Público (MP-BA) também apontou uma série de irregularidades na passarela dos ambulantes, prevista para ser utilizada no Carnaval de Salvador.

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De acordo com a nota, divulgada nesta quarta-feira (7), uma inspeção foi realizada pelo órgão e pontuou questões que comprometem a segurança da estrutura montada no bairro da Barra.

Segundo o arquiteto do MP, Alexandre Matos, apesar de terem sido acolhidas algumas sugestões realizadas na última inspeção no dia 31 de janeiro, permanecem problemas estruturais como utilização de pregos na fixação dos compensados de acabamento, o que traz sérios riscos de corte dos pés dos ambulantes. 

"Na tarde de hoje, o MP oficiou o Município e a empresa FGM solicitando o envio dos projetos estrutural e elétrico, além de informações sobre a adequação do que foi identificado nas vistorias. O MP também  oficiou o Corpo de Bombeiros para que envie os relatórios das fiscalizações realizadas hoje e dia 2 deste mês", diz trecho do comunicado. 

Promotora de Justiça, Cristina Seixas  complementou que o MP recomenda que não seja utilizada a passarela enquanto não houver certeza da segurança e da correção das irregularidades apontadas.

Também foram identificados problemas que podem ocasionar acidentes de trabalho, falta de rigidez nos guarda-corpos das escadas e da estrutura, e alguns espelhos das escadas continuam vazados.

Além disso, os guarda-corpos da escada e o superior permanecem instáveis e a parte inferior da estrutura da passarela está sendo utilizada para armazenamento de cadeiras de praia e outros objetos como sombreiro e botijão de gás.

A equipe da Ceat constatou ainda que os blocos de madeira continuam no mesmo estado, alguns já apodrecidos e tortos, e alguns pilares continuam sem instalação centralizada.

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