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Adolescente é investigado por suspeita de matar e torturar cachorro em transmissão ao vivo

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O suspeito de matar e torturar o cachorro, já admitiu informalmente a autoria dos maus-tratos  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/12/2021, às 13h00   Redação


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A Polícia Civil investiga um adolescente de 17 anos, em Lindolfo Collor, cidade a 55 km de Porto Alegre, por torturar e matar um cachorro durante uma transmissão pela internet. No vídeo de cerca de 2min45seg, que circula nas redes sociais, aparecem imagens do estrangulamento e esquartejamento do animal.

Conforme a delegada Raquel Peixoto, o suspeito deve se apresentar junto ao advogado constituído, nesta terça-feira (28), na delegacia de Ivoti. Porém, o adolescente já admitiu informalmente a autoria dos maus-tratos.

"O ato em si não tem nem o que falar. É de uma crueldade muito grande. Foi duas ou três vezes para conseguir ver até o final. Ele estrangulou, bateu com o martelo, até chegar ao esquartejamento", descreve a delegada.

No sábado (25), foi autorizada a busca e apreensão na casa do adolescente, que informou ainda ter jogado o corpo do animal em um rio próximo à residência onde cometeu o crime. "Ele confessou informalmente e foram apreendidos o martelo usado, a faca, o celular e vários objetos utilizados na live", diz Raquel.

O crime foi transmitido pelo aplicativo Discord, uma plataforma de comunicação popular entre praticantes de eSports. A polícia apura ainda se, entre os cerca de 30 espectadores, houve incentivo à prática. A Discord informou, através de sua assessoria de imprensa, que "tem uma política de tolerância zero contra o compartilhamento de imagens de crueldade contra animais".

"Quando tomado conhecimento deste tipo de atividade, medidas são tomadas imediatamente, incluindo banir usuários, desligar servidores e se engajar com as autoridades policiais quando necessário", informou a empresa. Até a publicação da reportagem, porém, o perfil do usuário permanecia no ar.

A punição por maus-tratos aos animais foi aumentada de dois a cinco anos de reclusão. No entanto, por se tratar de menor de idade, a punição, neste caso, é com medidas socioeducativas.

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