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Cães e gatos sumiram de ruas dois meses antes da Copa do Mundo no Catar; entenda

Isa KARAKUS por Pixabay
Entidades denunciam sumiço de pets antes Copa do Mundo no Catar e explicam preocupação  |   Bnews - Divulgação Isa KARAKUS por Pixabay

Publicado em 02/12/2022, às 08h33   Cadastrado por Milena Ribeiro


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As Organizações Não Governamentais (ONGs) tem se preocupado com cães e gatos de Doha, capital do Catar, que teriam sumido dois meses antes do início da Copa do Mundo. Os protetores de animais locais contaram que questionaram o desaparecimento dos milhares de animais, mas não tiveram respostas das autoridades.

As entidades que resgatam cães e gatos em Doha denunciaram o caso em condição de anonimato à Folha. De acordo com eles, apesar de não ter como fornecer o dado com exatidão, pois isso apenas o Ministério do Meio Ambiente do Catar poderia dar, aproximadamente 5 mil cães teriam sido retirados das ruas. Em relação aos gatos, teriam sigo "muito mais do que isso".

"Nos meses anteriores à Copa do Mundo, havia muito mais gatos e cachorros nas ruas, principalmente gatos. Eles foram capturados pelo departamento de controle de pestes e não está claro o destino dos animai", disse a representante de uma das unidades. Nos primeiros contatos com as autoridades, eles afirmaram que os animais estavam sendo bem tratados, versão que é questionada pelos ativistas.

Em 2016, a estimativa é de que tinha, mais ou menos, 3 milhões de gatos nas ruas do Catar. O governo, contudo, não confirmou esse número. Antes da Copa, o número de felinos nas ruas chamava atenção dos turistas. Além disso, na região, cães são vistos como animais impuros. Um dos seguidores de Mohammad, Abu Huraya, afirma que "se um cachorro beber de um recipiente seu, purifique-o lavando-o sete vezes, sendo a primeira com areia".

Para criar gato ou cachorro em casa é necessário uma licença do governo. Os cães, geralmente, não são permitidos em locais públicos e, além disso, 14 raças são poribidas no país, entre elas buldogue, rottweiler e doberman.

As organizações de proteção animal no país têm dificuldades pois, segundo leis do Catar, é proibido pedir doações. De acordo com a Folha, a única entidade que funiona legalmente é a Paws Rescue Qatar, que é registrada no Reino Unido. Os denunciantes, que preferiram não se identificar, são de ONGs dirigidas por estrangeiros que temem a deportação.

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