Você sabia? Catar tem um gato para cada habitante e os cachorros são malvistos

Eles estão por toda a parte. Nas ruas, nos corredores dos apartamentos, no centro de treinamento das seleções, e até mesmo no espaço reservado aos jornalistas. No Catar, país-sede da Copa do Mundo 2022, há um gato para cada habitante.

Isso mesmo. Em 2016, um artigo publicado pela Universidade Hamad Bin Khalifa constatou que o país possuía uma população de 2 a 3 milhões de gatos. A temática era o controle de doenças propagadas pelos felinos. Considerando que os números estimados da pesquisa permaneceram estáveis, a proporção é de que hoje exista um gato para cada habitante.

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Os gatos foram introduzidos no Catar em 1960, como estratégia para conter a superpopulação de ratos. Mas a tática para controle dos roedores resultou no aumento do número de felinos. Hoje, pelas ruas, os animais caminham em busca de comida e são considerados ariscos.

Cachorro: animal impuro

Enquanto os gatos são vistos aos montes pelas ruas, quase não se vê cachorros no país. O motivo para isto é religioso, já que a maioria dos eruditos islâmicos consideram o animal impuro. Um dos seguidores de Mohammad, Abu Huraya, afirma que “se um cachorro beber de um recipiente seu, purifique-o lavando-o sete vezes, sendo a primeira com areia”.

Já existem movimentos muçulmanos de diferentes correntes que tentam quebrar esta resistência com os cachorros. Nos países mais liberais, como a Turquia, por exemplo, os cães são criados como animais de estimação. Porém, no Catar, esta realidade parece estar longe de chegar. 

* Com informações de O Globo

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