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Cão american bully é doado após morder idosa em bairro de Salvador; veja detalhes

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Cão american bully morde idosa em bairro da Federação, em Salvador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Tv Bahia
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 04/08/2023, às 13h15



Um cachorrinho da raça american bully, chamado Rambo, de três anos, criado desde os dois meses pelo seu tutor, identificado como Antônio Carlos, acabou atacando uma idosa, no bairro da Federação, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (4). A atitude do animal surpreendeu o dono.

A vítima foi Elzelita de Araújo, de 74 anos, que foi mordida na perna pelo animal. Ela é vizinha de Antônio, usa andador e estava na rua ao ser surpreendida pelo cão.

O cachorro aproveitou que a porta de casa estava aberta e saiu. O tutor viu o momento do ocorrido e tentou separar, juntamente com o neto da idosa, mas o pet tentou atacá-los. "Eu ouvi os gritos e fui correndo. O cachorro tentou me atacar, mas eu saí, porque ele iria me atacar. Estava muito violento", disse o neto da idosa, Zé Roberto, ao G1.

Os vizinhos contaram que o cachorro mordeu ao menos seis pessoas neste ano. Porém, o tutor do pet negou a informação e afirmou que Elzita foi a segunda vítima.

Antônio argumentou que Rambo tentou cheirar a idosa, mas como a vítima acabou se assustando e usando o andador para espantá-lo, o cão a mordeu na tentativa de se defender. O homem disse que irá pagar os custos do tratamento da idosa.

Antônio também contou que iria doar o animal a um policial que cuida de outros animais.

Posso ser preso se meu cachorro morder alguém?

Ao BNews, a advogada e presidente da Comissão Especial de Defesa Animal da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB/BA), Carolina Busseni, e a vice-presidente, também advogada, Graça Paixão, explicaram que, caso um cachorro morda uma pessoa ou outro animal o tutor deve prestar toda a assistência possível.

Segundo elas, a assistência deve ser prestada "tanto por uma questão moral, quanto por obrigação de minimizar o dano causado ao terceiro agredido".

A penalidade, de acordo com as especialistas, depende do caso.

"Há de se questionar, por exemplo: o animal encontrava-se em via pública sozinho, sem a companhia de seu guardião? Ou encontrava-se em via pública sem guia e coleira? A agressão é recorrente, existe já histórico? A investida do cão foi provocada de alguma forma pelo terceiro agredido? A investida do cão foi incitada por seu guardião propositadamente?", disse a doutora Carolina, fazendo imposições.

Veja matéria completa aqui.

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