Esquentou! Saiba os principais problemas enfrentados por pets no verão

O calor não é incômodo apenas para os humanos, mas também afeta os animais de estimação que tendem a ficar mais ofegantes e mais cansados por conta do clima. Sabendo disso, o ideal é que os tutores de pets fiquem atentos e tentem aliviar os problemas que os filhos de quatro patas enfrentam no verão.

A médica-veterinária, Marina Meireles, explicou que os cães podem ficar menos ativos e trocar suas caminhas pelo piso, que é mais frio. Os gatos, segundo ela, também podem se esconder nos locais mais frescos da casa.

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A especialista ainda listou alguns dos problemas que os pets mais passam nessa estação e também alguns cuidados que os tutores podem ter nesse período.

1 - Banhos

Esse assunto é bastante polêmico, já que a maioria dos cães só precisam de um banho por mês, pois a alta frequência de banhos pode remover proteções naturais da pele, e predispor a dermatites. Caso seu pet sinta muito calor, o ideal é levá-lo a um médico-veterinário para que ele avalie a necessidade de mais banhos.

Para os gatos, os banhos são sempre contra indicados, a menos que haja recomendação de um especialista.

2 - O que fazer para aliviar o calor?

Tapetes gelados, brinquedos recheados congelados e uso de ventiladores ou ar-condicionado podem ajudar os pets no período do verão

3 - Tosa

Para algumas raças, a tosa pode ser uma solução boa para as épocas mais quentes do ano. Contudo, para alguns pets os pelos funcionam como uma barreira térmica entre o corpo e o meio externo. Por isso, a médica-veterinária explicou que o mais indicado é pesquisar o tipo de pelagem de cada raça e buscar orientação profissional.

4 - Doenças mais frequentes no verão

Marina Meireles explicou que o verão é a época de maior proliferação dos ectoparasitas mais comuns dos cães e gatos: as pulgas e os carrapatos. Ela também chamou atenção para as viagens com os pets nesse período. O tutor deve ficar atento às doenças endêmicas de determinadas regiões do país, como a dirofilariose (popularmente conhecida como "verme do coração", de maior incidência nos litorais) e a leishmaniose, doença para a qual não há cura, e que é transmissível para seres humanos.

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