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Estudo aponta que cérebro de quem tem pet funciona melhor

Rovena Rosa/Agência Brasil
O estudo feito pela Academia Americana de Neurologia sugere que idosos que criam cães ou gatos apresentam um menor declínio cognitivo  |   Bnews - Divulgação Rovena Rosa/Agência Brasil

Publicado em 06/03/2022, às 17h50   Redação BNews


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Além de bons companheiros, pets também costumam ter funções importantíssimas na saúde mental e emocional de seus donos. Um estudo feito pela Academia Americana de Neurologia aponta que os bichinhos de estimação auxiliam, ainda, na função cognitiva dos seus tutores, o que faz com quem o cérebro de quem tem um pet também funcione melhor.

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Para a pesquisa, foi utilizada uma base de dados de 1.369 voluntários adultos na faixa dos 65 anos. Os cientistas estudaram a relação entre cuidar de um animal e o declínio cognitivo de idosos. As análises foram realizadas por seis anos, e desde então, os envolvidos vinham sendo submetidos a testes cognitivos.

Inicialmente, todos os voluntários estavam saudáveis, e destes, 53% eram tutores de pets, e outros 37% já tinham um bichinho de estimação há pelo menos cinco anos. Depois de concluir o estudo, os pesquisadores identificaram que aqueles que criavam cães ou gatos, sobretudo por um longo período, tinham um menor declínio cognitivo.

Além disso, em uma escala de 0 a 27, os tutores costumavam apresentar uma pontuação média 1,2 pontos maior de funcionamento do cérebro. Adultos negros, por exemplo, homens e pessoas com educação universitária, tiveram um resultado ainda melhor em suas atividades cognitivas com a companhia de um pet. Entretanto, não há informações sobre ao que este fenômeno estaria associado.

Os benefícios do pet para a saúde do cérebro podem ser evidenciados pelo fato de que os animais costumam reduzir os níveis de estresse de seus tutores. Um dos fatores que podem afetar a função cognitiva é, justamente, o nervosismo, que acaba sendo dispersado com a companhia um “aumigo”, por exemplo.

Outro benefício de ter um pet é a prática de atividade física, já que com a responsabilidade de ter um bichinho de estimação, acaba sendo necessário sair para passear, brincar e até dar uma corridinha. Este fator também pode evidenciar o resultado do estudo em relação à saúde cognitiva.

Os resultados da pesquisa devem ser apresentados a outros cientistas em dois meses, durante a 74ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia.

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