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Férias com o pet: Confira seis cuidados essenciais para garantir a saúde e bem-estar do seu animal

Sam Williams por Pixabay
Antes de levar seu animalzinho para viajar, é preciso tomar alguns cuidados com a saúde dele  |   Bnews - Divulgação Sam Williams por Pixabay

Publicado em 23/11/2022, às 10h54   Redação


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Um dos momentos mais esperados pelas famílias está chegando: férias de fim de ano! Muitas pessoas incluem seus pets nos planos de viagem. Mas antes de levar seu animalzinho para viajar, é preciso tomar alguns cuidados com a saúde dele.

Para aproveitar esse período da melhor forma na companhia dos bichanos, consultores técnicas da Elanco Saúde Animal, empresa referência global no segmento da saúde animal, elaboraram seis dicas fundamentais para quem quer viajar em segurança com seus companheiros caninos ou felinos.

Confira:
Mantenha o controle dos carrapatos e pulgas sempre em dia
Além do desconforto nos pets, provocado pela coceira intensa, os carrapatos e pulgas podem transmitir doenças potencialmente graves, inclusive aos humanos. 

Os carrapatos são responsáveis pela transmissão das hemoparasitoses, conhecidas como ''doença do carrapato'', potencialmente graves, de curso silencioso, que se manifestam de diversas formas e podem levar o animal a óbito. É importante ficar atento também à febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. 

“É preciso manter os cuidados com os animais, com o uso periódico de produtos que combatam os parasitas externos antes que eles se disseminem no ambiente”, destaca Tatiana L. R. Pavan, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco. E é importante também cuidar do ambiente onde o pet ficará. 

"Para se ter uma ideia, apenas 5% dos carrapatos e pulgas adultos estão presentes no animal, enquanto 95% dos parasitas em suas formas jovens estão dispersos no ambiente. Consulte o médico-veterinário para indicar a melhor solução para seu pet”, aconselha.

Atenção aos vermes: o intestino e o coração do seu pet podem estar em risco
Os responsáveis por cães sabem o quanto seus companheiros têm como hábito cheirar o “bumbum” dos outros cachorros ou lamber tudo o que veem. Apesar de comuns, tais hábitos podem representar riscos à saúde. Mais uma vez, o conselho aqui é prevenção. “É preciso administrar antiparasitários regularmente, conforme orientação do médico-veterinário de confiança”, destaca Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pets da Elanco. "Assim, pets e família estarão protegidos”, afirma.

Animais idosos necessitam de cuidados especiais
Tem um cãozinho ou gatinho idoso? Vale lembrar que, na medida em que envelhecem, os animais perdem massa muscular, podem apresentar disfunções cognitivas e alterações osteoarticulares e algumas delas podem manifestar piora em temperaturas mais frias. Por isso, caso viaje com um pet idoso para cidades mais frias, lembre-se de manter o local de permanência aquecido, dar continuidade ao tratamento com as medicações e prestar especial atenção em eventuais alterações de comportamento. 

Com o frio, a musculatura se torna mais rígida, os animais tendem a se movimentar e se exercitar menos e a circulação sanguínea e a oxigenação no sistema osteoarticular ficam comprometidas, o que gera agravamento das dores articulares nos animais que têm artrose e/ou artrite”, aponta Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco.

Para os responsáveis por gatos, é importante ficar atento a alterações na locomoção do felino: se permanece mais tempo deitado, se evita saltar, subir ou descer, caso passe a dormir em lugares diferentes dos habituais, se mudou a rotina de higiene, como urinar e defecar fora da caixa sanitária. Além disso, atente-se às manifestações menos específicas que podem estar presentes, como as alterações no apetite e humor.

Para os tutores de cães, a médica-veterinária sugere que continuem a estimular seus pets a realizarem uma frequência diária de atividades físicas leves a moderadas, respeitando as orientações do médico-veterinário e as limitações do animal, evitando subidas e terrenos irregulares. 

“É importante evitar quedas, checar se o piso é escorregadio e se certificar que o pet esteja bem acomodado e protegido ao repousar”, completa. Uma dica importante, segundo ela, é manter os potinhos de comida e água próximos ao animal para evitar que ele precise se locomover de um cômodo ao outro. “Caso o pet tenha dor, isso vai auxiliá-lo a manter sua rotina, mesmo longe de casa. E lembre-se de que em animais, a dor se manifesta de uma forma silenciosa e muitas vezes não percebemos, nos fazendo acreditar que as mudanças comportamentais são apenas consequências da ‘idade’, completa”.

Lembre-se de levar as medicações e a carteira de vacinação do seu pet
Sua família e seus pets podem tirar férias da rotina e viajar, mas é importante manter as medicações que seu animalzinho precisa, seguindo as orientações do médico-veterinário. “O tratamento não deve ter descanso e precisa ser mantido onde vocês estiverem”, reforça Mariana para os tutores de pets que tomam medicações de uso contínuo.

“Mesmo durante a viagem, mantenha a medicação recomendada pelo médico-veterinário”, reforça Mariana para os tutores de pets que tomam medicações de uso contínuo.

Antes da viagem, também é importante conferir se a carteira de vacinação está em dia. “Caso não esteja, leve-o ao médico-veterinário, atualize as doses e leve o documento com você”. A carteira de vacinação é um importante registro do histórico de seu pet. Ninguém quer passar por intercorrências durante a viagem, mas as vacinas atualizadas proporcionam segurança ao animal, além de ser requisito obrigatório para todas as companhias em viagens aéreas.

Atenção com dias de muito calor
Existe uma condição conhecida por ''intermação'' ou ''heat stroke'', que é o superaquecimento e não deve ser subestimada. Diferentemente das pessoas, cães não transpiram para dissipar o calor excessivo. Embora os cães tenham glândulas sudoríparas nas patas, elas pouco auxiliam a regular a temperatura.

Assim, o cão faz isso por meio da respiração, que fica acelerada e mantendo a boca aberta. No entanto, às vezes, arfar não é o suficiente para evitar o superaquecimento. “Conforme a temperatura aumenta, é preciso estar atento, pois a intermação pode levar a condições graves e potencialmente fatais, como insolação e até a morte”, adverte Tatiana.

A respiração ofegante é o sinal mais evidente e o primeiro que você pode notar. Taquicardia, vômito ou diarreia podem estar presentes; incoordenação, gengivas ou língua podem ficar azuis ou vermelho brilhante. Em casos mais graves, pode ocorrer convulsão. Para ajudar a manter seu cão seguro e fresco durante o verão, veja algumas dicas sobre manifestações que podem indicar que seu animalzinho está superaquecendo e como evitar que isso aconteça:

Mantenha o animal em local com sombra e circulação de ar constante;
Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro;
Não estimule atividades físicas nos horários de maior calor e para os passeios, escolha períodos mais frescos do dia;
Forneça água fresca à vontade e em caso de passeio, leve água com você.

Avalie as condições gerais de saúde do pet
“É interessante também fazer uma consulta com o médico-veterinário para que ele avalie as condições gerais de saúde do seu pet e se ele está preparado para o tipo de viagem que vocês farão. Cada animal tem suas particularidades e necessidades. O profissional que o acompanha poderá orientá-los com recomendações específicas para seu companheirinho, o que tornará sua viagem mais segura e feliz”, destacam as consultoras técnicas da Elanco.

E aí? Prontos para embarcar?! Ah, nada de deixar seu pet sozinho em casa. Nem pense nisso!

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