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Mesmo sendo minúsculos, os pinschers são conhecidos por serem bastante estressados. É comum que os tutores de animais dessa raça compartilham como lidam com esses doguinhos temperamentais, que apresentam comportamentos agressivos e surpreendentes.
Ao BNews, o especialista em comportamento animal, Esaú Marlon, explicou algumas curiosidades sobre essa raça e deu dicas de como os tutores podem lidar da melhor forma com o pinscher. A princípio, o biólogo esclareceu se os pinschers são realmente mais estressados que os outros cachorros.
"Não conheço nenhum estudo que tenha comparado o nível de estresse nas diferentes raças de cães. Mas, quando se fala na raça pinscher, os latidos podem ser características da raça e muitas vezes tem associação com o estresse, o que pode estar equivocado. Na verdade, essa raça têm um instinto de proteção e eles não gostam de nada que possam colocá-los em perigo, já que são animais territorialistas", explicou ele.
Esaú ainda justificou a tremedeira da raça: "Os pinschers tremem em situações de frio, de medo intenso e devido à Síndrome do Tremor Generalizado (STG). A STG é decorrente de inflamações causadas no cerebelo do animal e pode-se ser observada com mais frequência em animais ansiosos ou que ficam agitados com facilidade. Se o estresse aumenta, pode ser que o animal apresente STG. Sendo assim, torna-se necessário uma avaliação pelo especialista".
O especialista ainda explica se há uma diferença no estresse entre machos e fêmeas. "A agressividade está presente em ambos os lados, mas de formas diferentes. Tudo dependerá do contexto. Por exemplo, os pinschers fêmeas podem ser mais bravos em conflitos com outras fêmeas. Ou por briga por território, ou pela defesa dos seus filhotes", pontuou.
Como lidar?
Os tutores desses pets sempre ficam receosos sobre como lidar com o pet. Sabendo disso, o biólogo deu algumas orientações sobre a criação dessa raça: "A busca de um especialista é super importante nesses casos. É importante levar esses animais para passear", explicou. "(...) Os tutores devem sempre observar o que faz esse animais ficarem bravos e tentar solucionar o problema. Além disso, é importante fazer a socialização com outros animais, com supervisão para evitar brigas", disse.
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