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Protetoras denunciam matança de gatos em bairro de Salvador; entenda

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Matança de gatos aconteceu no bairro do Rio Vermelho  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/11/2022, às 16h53 - Atualizado às 16h53   Cadastrado por Maria Clara



Os corpos dos felinos foram encontrados pelas protetoras que alimentam os animais comunitários na rua Maragogipe, bairro Rio Vermelho, em Salvador. A suspeita é de que duas gatas e dois filhotes tenham sido envenenados. Mas é possível que este número seja ainda maior, já que outros bichos, que viviam no local, estão desaparecidos. O caso já foi registrado na delegacia.


A suspeita de envenenamento começou na semana passada. A protetora Aline Dunham foi alimentar um dos gatos e observou que ele estava com um comportamento estranho. “Ele estava salivando muito, com a língua de fora, prostrado. Ele sempre vem a mim quando me vê. Neste dia eu chamava e ele não vinha. Aí entrei no prédio e peguei ele nesse estado. Havia muitos vômitos em volta dele e urina também”, relatou.


Neste mesmo dia à noite, Aline foi alimentar uma gata com os filhotes, mas apenas a mãe e uma das crias apareceram. “Aí a suspeita de envenenamento aumentou, porque esses filhotes aparecem logo. Nesse mesmo dia, outra protetora falou que duas gatas que ela alimenta não haviam aparecido para comer. Quando gato não aparece para comer é porque alguma coisa aconteceu”, contou.


Na manhã seguinte, o que Aline temia se confirmou. Ela encontrou o corpo de um filhote embaixo do carro do vizinho. A outra protetora localizou o corpo de uma das gatas. Depois, a outra felina também foi achada morta. “Há alguns meses dois gatos que eu também alimentava apareceram mortos. Achei que fosse coincidência, mas só agora minha ficha caiu”, afirmou. Na segunda-feira, o gari que trabalha no bairro informou que encontrou mais um gato morto.


Nesta terça-feira, 29, um grupo de protetoras foi até a delegacia do Rio Vermelho registrar queixa sobre o extermínio dos animais. Além de Aline, compareceram Kaula Cordier, Cleide Maria Souto e Daniela Modesto. Dos seis gatos comunitários que elas cuidavam, cinco morreram e apenas um sobreviveu. As protetoras pretendem levar o felino para realizar exames que comprovem o envenenamento, já que ele ficou com sequelas.  Envenenar animais é crime de maus-tratos, com pena de 2 a 5 anos de prisão e multa. As protetoras esperam que a pessoa responsável pelas mortes dos felinos seja identificada o quanto antes.

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