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Divulgação / Freepik
Adotar qualquer animal de estimação, principalmente cão ou gato, requer consciência de que os gastos são altos para manter o pet com qualidade de vida. Afinal, vacinas, alimentação, remédios, banho e tosa custam caro e precisam ser feitos de forma contínua em prol dos bichinhos.
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Pesquisas recorrentes realizadas pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostram que o Brasil possui a 3ª posição no ranking mundial de países com mais pets, com um total de 149,6 milhões de animais de estimação, ficando atrás apenas da Argentina e do México.
Estudos deixam claro que é necessário ter responsabilidade financeira ao comprar ou adotar um pet. Dos 168 milhões de pets brasileiros, conforme os dados 2022 da Euromonitor, 68 milhões são cães, 42 milhões são aves e 34 milhões são gatos. Há ainda 22 milhões de peixes ornamentais e 2 milhões de outros, como coelhos e roedores.
O custo médio mensal para cuidar de pets no país, de acordo com o Instituto Pet Brasil, é de cerca de R$ 400 por mês, no caso de cães, o que equivale a 44% do salário mínimo. Para os gatos, o valor é de R$ 200 mensais.
Para Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo do Instituto Pet Brasil, segundo reportagem da revista Exame, o impacto dos animais de estimação na renda mensal é um dos motivos pelos quais o número de felinos tem crescido mais do que o de caninos nos lares brasileiros – ainda que os cães continuem sendo maioria.
O executivo pontua que “esse tipo de pesquisa sobre o custo mensal que se tem com os pets é essencial porque todas as pessoas que pensam em adotar ou comprar um animal de estimação precisam ter responsabilidade financeira. Os pets demandam não apenas carinho, mas também gastos”, afirma ainda na reportagem.
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