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Universidade desenvolve método de castração inovador cães e gatos; saiba mais

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O método possibilita ampliar o atendimento e contribuir para a redução de animais nas ruas  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 07/03/2022, às 11h00   Redação BNews


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Um projeto desenvolvido no Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB) chegou a um método de castração não cirúrgica para cães e gatos. Segundo os pesquisadores, o método possibilita ampliar o atendimento e contribuir para a redução de animais nas ruas.

Os experimentos, até o momento, foram feitos em ratos, e os resultados foram positivos: os animais ficaram estéreis em definitivo com apenas uma sessão de tratamento, sem efeitos colaterais. A partir de abril serão iniciados os testes com gatos.

“A nossa ideia é aplicar a técnica primeiro em gatos, porque eles têm uma reprodução aceleradíssima, e depois em cachorros. Os gatos têm um tamanho mais fácil de trabalhar, enquanto os cachorros variam muito em relação ao porte, o que requer uma adaptação do método”, disse a professora e veterinária, Carolina Madeira Lucci.

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Carolina, que é a coordenadora do estudo, contou que a ideia surgiu ao observar o aumento do número de animais abandonados. Com isso, buscou aplicar seus conhecimentos para encontrar uma solução. A professora explica que a castração cirúrgica dos animais, seja macho ou fêmea, é eficiente, mas não é um procedimento rápido e nem de fácil acesso.

“Exige infraestrutura e profissionais habilitados. Então pensei: será que a gente não pode simplificar, desenvolver um método que não seja cirúrgico e que funcione?”, contou.

De acordo com a professora, o procedimento é simples e não exige acompanhamento posterior. Basta injetar nanopartículas de óxido de ferro no testículo do animal, que deve estar sedado. A partir daí, podem ser adotadas duas técnicas de esterilização: por meio da aplicação de um campo magnético, que gera calor apenas no local da aplicação e promove a esterilização, ou de uma luz de LED infravermelho para que as nanopartículas transformem a luz em calor e promovam a esterilização. Nos dois procedimentos, a temperatura chega aos 45 °C, aproximadamente, e não causa queimaduras nos animais.

Os processos duram em torno de 20 minutos, período no qual o animal permanece sedado. Ainda segundo a professora, por ser um procedimento nada cirúrgico, não é preciso acompanhar depois, Não é preciso tirar pontos nem aplicar antibiótico.

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