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Vacinação: Saiba como proteger cães e gatos

Divulgação/Matheus Oliveira/Secretaria de Saúde DF
Confira abaixo quais vacinas seu pet deve tomar para se proteger  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Matheus Oliveira/Secretaria de Saúde DF

Publicado em 14/01/2022, às 15h00   Milena Ribeiro


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A vacinação de gatos e cachorros é muito importante não apenas para os pets, mas também para os humanos. Os imunizantes são fator principal de controle das zoonoses, por exemplo. Sabendo disso, o BNews conversou com o médico veterinário Fernando Oliveira, de 53 anos, que contou quais vacinas esses animais devem tomar e qual a frequência para aplicar esses imunizantes.

Para os cachorros, o profissional explica que as vacinas que devem ser fornecidas são as da “raiva; a múltipla, que previne contra diversas doenças; a traqueobronquite, que previne contra gripe; a giardíase e a vacina contra lenshimaniose, que é uma vacina mais específica para animais que vão em regiões endêmicas”.

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Vale ressaltar que as vacinações das múltiplas possuem duas versões, a V8 e a V10. A primeira ajuda na prevenção da cinomose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose (sorovares Canicola e Icterohaemorrhagiae). Já a segunda, além de imunizar contra todas essas doenças, protege contra algumas cepas de leptospirose, como Grippotyphosa e Pomona.

Já os gatos, o médico veterinário conta que, além de tomarem a vacina antirrábica, eles também devem ser imunizados com a V4 ou V5, que é um conjunto de antígenos que atuam contra algumas doenças que afetam os felinos, como panleucopenia, clamidiose, leucemia felina, dentre outras.

O veterinário ressalta que a vacinação dos animais também é uma proteção importante aos humanos. “A vacina da raiva, que é a que toda a Secretaria de Saúde exige, é uma zoonose”, relembrou. “Os animais não vacinados oferecem risco sim, porque eles são vetores de transmissão”, explicou. Ele ainda exemplificou que se um cachorro ou um gato não estiverem vacinados e forem mordidos por um morcego, que é um vetor próprio da raiva, infectado, o pet vai adquirir a doença e pode transmitir ao homem. Vale lembrar que a raiva é uma doença que não tem cura.

Mas, a vacinação dos animais não é apenas para a segurança do homem. Cachorros e gatos também se previnem de doenças ao tomarem os imunizantes. “No cão, por exemplo, a vacina previne contra a cinomose, a parvovirose e a leptospirose”, explicou Fernando.

Sobre os gatos, o médico contou que a vacina pode proteger contra doenças, como por exemplo, a panleucopenia e a leucemia, que é uma doença fatal para os felinos, além da própria raiva.

Questionado sobre a frequência de vacinação e a idade ideal para começar a imunização, Fernando Oliveira explicou que, no Brasil, os animais devem se vacinar anualmente, a partir dos 45 a 60 dias de vida. Contudo, ele pontuou que a frequência pode variar dependendo de cada país.

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