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VÍDEO: Luisa Mell brada na web após ser condenada por resgatar cães: 'juiz achou que sou criminosa'

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A ativista Luisa Mell compartilhou um vídeo criticando a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 27/09/2023, às 09h24


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Luisa Mell fez um desabafo nas redes sociais após ter sido condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A ativista da causa animal responsabilizada a pagar uma indenização de R$ 20 mil por ter invadido uma casa na zona sul da capital paulista e resgatado quatro cães sem autorização.

Diante da condenação, ela criticou a decisão do juiz e contestou a versão apresentada pela dona dos animais. "Eles estava espumando e morrendo na nossa frente. Sem nenhuma assistência. Sem nenhum medicamento para dor💔 Apesar de comprovado que eles estavam lotados de pulgas e carrapatos, apesar de estar definhando sem assistência nenhuma o juiz me condenou a pagar 20 mil reais amigos".

Em meio ao desabafo, Luisa garantiu que vai recorrer judicialmente. "Aqui está em jogo o futuro da proteção animal no Brasil. Por isso vou recorrer. E espero ter apoio de vcs! Sei que existe um complo para destruir meu nome; meu trabalho. Na última semana ganhei dois processos. Qd fui processada noticiaram. Qd ganho, nenhuma linha. Aos nobres deputados espero atitudes. N só show na internet. Precisamos de leia claras que n deixem na mãos de juízes o que é maus tratos".

Relembre o caso

A situação aconteceu em 2016, quando a ativista usou um chaveiro para entrar na casa da tutora dos pets, no bairro da Saúde, em São Paulo. No momento da invasão, a mulher estava ausente, em uma consulta médica.

Luisa retirou as quatro cadelas do local: a dobermann, chamada Terra, de 15 anos, e as pinschers, Mercury, 12, Vênus e Lunas, ambas de um ano. O momento foi filmado e postado nas redes sociais.

Os animais foram levados para uma clínica veterinária e, no estabelecimento, foi constatado que o pet tinha câncer em estado avançado. “Por isso, justifica-se a aparência de uma cadela fraca e magra”, escreveu a desembargadora, na decisão. “Da mesma forma, outros documentos comprovam que as demais cadelas recebiam o devido cuidado pela sua tutora”, acrescentou.

A redução da indenização foi justificada por Maria Monari por “prestigiar a proibição do enriquecimento ilícito”.

“Considerando-se a natureza do dano, a capacidade econômica das partes e os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, pela ofensa da honra e imagem direcionada à apelada, devida a redução para o montante de R$20 mil”, registrou.

Classificação Indicativa: Livre

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