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Petistas pressionam para Rogério Carvalho ser impedido de disputar o Governo de Sergipe

Arquivo / Agência Senado
Presidente disse que caso haja punição, decorrerá da decisão de instância partidária  |   Bnews - Divulgação Arquivo / Agência Senado

Publicado em 01/12/2021, às 11h58 - Atualizado às 11h58   Redação


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Petistas têm pressionado a direção do partido para punir o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que, contrariou a orientação da sigla e o posicionamento dos colegas de bancada, votando a favor das emendas de relator, verbas que se tornaram moeda de negociação política do governo Jair Bolsonaro com parlamentares.

A expulsão de Carvalho do partido é considerada exagerada, mas os pedidos para que a sigla não lance seu nome como candidato a governador de Sergipe têm multiplicado, de acordo com a coluna Painel, da Folha de São Paulo.

"Não é caso de expulsão, mas tem gente no PT achando que agora ele não deve ser candidato a governador", afirma Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT, ouvido pela coluna.

A presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, afirmou que o voto de Carvalho foi "muito grave". Ela acrescentou que, caso haja punição, decorrerá da decisão de instância partidária.

Votação
A votação ocorreu na segunda-feira (29). O voto do petista foi decisivo para a aprovação apertada do projeto de resolução que busca atender a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O texto manteve o controle da distribuição das emendas na cúpula do Congresso e reforçou que as medidas de transparência valem apenas daqui para frente. Ou seja, ele mantém secretos os parlamentares que indicaram as chamadas emendas RP9 em 2020 e 2021. O projeto foi aprovado no Senado com 34 votos a favor e 32 votos contrários.

Na terça (30), Carvalho disse que seu voto não foi por questão de mérito, e sim para defender a autonomia do Legislativo que, segundo ele, votou por unanimidade para o orçamento de 2021 através das emendas RP9.

“Não era uma questão de mérito acreditar ou não em um modelo de execução orçamentária, é de defender a autonomia do Poder Legislativo em relação a outros poderes. Neste sentido, eu queria deixar claro aqui que a minha posição na votação de ontem foi uma votação não a favor do mérito, mas a favor da autonomia da Casa Parlamentar”, justificou o parlamentar.

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