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Órgão federal suspeita que 72 presos foram mortos por agentes públicos

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Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura divulga dados nesta quarta (1º)  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 01/08/2018, às 06h47   Folhapress



Depois das rebeliões em presídios no ano passado, 72 detentos desapareceram, segundo relatório anual do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, órgão que inspeciona penitenciárias e é ligado ao Ministério dos Direitos Humanos. Os dados serão divulgados nesta quarta (1º). As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

Segundo a publicação, a versão oficial é que os presos fugiram. Mas o órgão levanta outra hipótese. “Os casos envolvem desde a omissão criminosa do Estado --ao não exercer sua obrigação de empreender investigação e buscas de corpos --até suspeitas fundadas em fortes indícios de práticas de homicídios envolvendo agentes públicos, passando inclusive pela ocultação de cadáveres”, afirma o relatório.

Ainda de acordo com a colunista, oito pessoas desapareceram de um presídio em Roraima e 64, de uma penitenciária no Rio Grande do Norte.

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