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Jovem diagnosticado com aplasia medular faz apelo por exame: “Eu necessito de ajuda porque estou morrendo”

Divulgação/Prefeitura/Mata de São João
Cleiton Silva tem 18 anos e começou a passar mal em fevereiro deste ano   |   Bnews - Divulgação Divulgação/Prefeitura/Mata de São João

Publicado em 24/07/2021, às 17h09   Samuel Barbosa


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Cleiton Silva Pereira, de 18 anos, viu sua vida mudar completamente desde que começou a passar mal, em fevereiro deste ano. Depois de uma série de exames, foi diagnosticado com aplasia medular, doença caracterizada pela alteração no funcionamento da medula óssea, que é responsável pela produção das células do sangue. Segundo especialistas, quando ela é comprometida por qualquer fator, sua produção pode ser reduzida ou até mesmo parada, o que leva a concentrações baixas de hemácias, plaquetas e leucócitos circulantes do sangue. 

O jovem, que é morador de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi atendido durante dois meses no Hospital Aristides Maltez, na capital, e depois foi encaminhado para a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), já que precisa receber sangue e plaquetas constantemente.

Em vídeo compartilhado por meio de aplicativo de mensagens, o paciente faz um apelo. Ele explica que é necessário fazer um transplante de medula, e que já tem o doador, mas um exame e consulta precisam ser agendados no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), mais conhecido como Hospital das Clínicas.

"Preciso fazer um transplante, faço tratamento no Hemoba, a médica me solicitou o transplante, eu já tenho o doador 100% mas preciso fazer o exame no Hospital das Clínicas pra poder eu fazer o transplante. Eu necessito de ajuda porque estou morrendo", diz o rapaz no vídeo.

A questão é que para a realização do exame o paciente precisa ser regulado pela policlínica de Mata de São João, segundo informações de familiares. Em conversa com o BNews, Cleide, mãe de Cleiton, disse que esteve na policlínica com o objetivo de incluir a solicitação do exame no sistema de regulação, mas segundo ela, a atendente não conseguiu ler o que estava escrito na requisição, mas que mesmo assim deixou cópias dos documentos do paciente no local. Ainda de acordo com Cleide, a família não sabe se o nome do jovem já consta no sistema.

Procurada, a prefeitura de Mata de São João disse que está averiguando os fatos. A matéria será atualizada assim que uma resposta for encaminhada à nossa redação.

Classificação Indicativa: Livre

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