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Bruno Monteiro justifica cancelamento de Festival de Jazz do Capão; saiba detalhes

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Secretário Bruno Monteiro, pontuou detalhes referente a ação do Festival de Jazz  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 20/09/2023, às 12h04   Tácio Caldas e Pedro Moraes


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O Festival de Jazz do Capão foi cancelado, após anúncio do diretor Rowney Scott, nesta segunda-feira (18). Segundo o gestor, uma ruptura na parceria com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) prejudicou a realização do evento. Desde 2017, o festival tinha o apoio por meio do Edital de Projetos Calendarizados, responsável por fornecer apoio financeiro para eventos.

Questionado sobre a suposta falta de resposta sobre uma reunião para discutir a continuidade do edital, proposta pela equipe do festival, o secretário da pasta, Bruno Monteiro explicou o ocorrido e alegou que, em contato com a produção, recebeu uma recusa.

“Nós cogitamos a realização de um edital emergencial para não descontinuar os eventos durante o ano de 2023, mas fomos alertados pela PGE (Procuradoria Geral do Estado) que um edital emergencial beneficiando alguns eventos este ano nos impossibilita de participar do edital permanente. Por isso, a opção é por um edital permanente, que sairá agora neste ano para apoio aos eventos em 2024. Conversamos com a produção, tentando buscar alguma forma de apoiar, entendendo a importância desse evento, mas num diálogo muito amistoso nos foi comunicado de que eles não teriam tempo possível de produção, de toda uma logística de equipamentos, já que estava com uma proximidade. Então a opção é por uma não realização”, explicou.

Ainda conforme ele, o Festival de Jazz do Capão é um dos três eventos apoiado pelo Edital dos Eventos Calendarizados do Fundo de Cultura do Estado da Bahia. Após ser lançado em 2017, o documento contemplou duas renovações, a última em 2020, vencida  no ano passado.

“Estamos trabalhando para uma política que amplie o apoio a esses eventos, calendarizados, entendendo a sua diversidade, para que, a partir do ano que vem, tenhamos esses eventos apoiados por pelo menos três anos, de uma forma mais ampla, mais permanente e com mais segurança a todos”, finalizou Monteiro, gestor da Secult.

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