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Caso Cristal Pacheco: Familiares e amigos participam de missa de 7º dia da morte da estudante

Dinaldo Silva/BNews
Missa de 7º dia em homenagem a menina Cristal Pacheco ocorreu na Capela das Mercês  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 08/08/2022, às 10h18 - Atualizado às 10h21   Redação - Com informações do repórter Nilson Marinho


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Familiares, amigos e colegas da estudante Cristal Rodrigues Pacheco, morta aos 15 anos em uma tentativa de assalto, no Centro de Salvador, participaram da missa de 7º dia em homenagem à vítima, nesta segunda-feira (8). A cerimônia aconteceu na Capela das Mercês, na Avenida Sete de Setembro.

O crime ocorreu na semana passada, na última terça-feira (2). Quando duas mulheres abordaram Cristal, a irmã de 12 anos, e a mãe dela, Sandra Rodrigues Pacheco.

As duas mulheres investigadas pelo crime já foram presas. Gilmara Daiam de Sousa Brito foi detida em flagrante, horas após a morte da adolescente. Já Andréia Santos Carvalho, se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quinta-feira (4).

As duas, segundo a polícia, confirmaram participação no crime e Andréia confessou ter atirado em Cristal.

Veja mais fotos da missa.

Um dia depois de presenciar a filha sendo morta durante um assalto, Sandra Rodrigues contou como foi a ação que resultou na morte da adolescente atingida com um tiro no peito. "Isso tudo foi muito rápido, a gente estava fazendo nosso percurso de todos os dias, pela manhã, que ela estudava aqui próximo. Fui abordada por duas meliantes, uma baixinha e outra do cabelo aloirado", relatou Sandra em entrevista à TV Bahia, na noite desta quarta-feira (3).

Ela conta que uma das mulheres deu voz de assalto, mostrando uma arma e uma faca, e exigiu os pertences, que nem foram levados após a filha ser baleada. "Ela [uma das assaltantes] disse: 'Você tem um relógio e tem a aliança'. Abaixou a cabeça e me mostrou realmente uma arma de fogo que era pequena. Ela também estava com uma faca estilo açougueiro, com um cabo branco. Eu sei que no manuseio [da arma] ela acabou acertando minha filha, que estava um metro afastada de mim, encostada no muro".

Sandra lembra que após o disparo, a dupla fugiu e ela chegou a ver a filha morrendo praticamente em seus braços. "Eu vi o disparo e vi minha filha desfalecendo. Elas não levaram nada, saíram correndo para o outro lado da rua e eu fui tentar aparar minha filha. Infelizmente foi tudo tão rápido, ela foi a óbito e meu desespero foi tamanho", relembrou.

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