Cidades

De janeiro a setembro, 20 pessoas foram conduzidas à delegacias por furto de energia na Bahia

Divulgação Coelba
Essas pessoas, responsáveis pelas unidades flagradas com ligações clandestinas, responderão a inquérito para apurar a conduta praticada  |   Bnews - Divulgação Divulgação Coelba

Publicado em 08/10/2022, às 12h59   Redação BNews


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Entre janeiro e fevereiro deste ano 20 pessoas foram conduzidas à delegacias da Bahia, acusadas de furtar energia. Essse número é resultado de 94 operações realizadas pela Neoenergia Coelba, com apoio policial, já que se trata de um crime previsto no Código Penal Brasileiro, com pena que pode chegar a oito anos de reclusão.

Nesta semana, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aumentou a pena aplicada a duas pessoas atendendo a recurso da Neoenergia Coelba. A primeira teve condenação elevada a três anos e sete meses – antes era de dois anos e quatro meses, e a segunda precisará cumprir pena de quatro anos e dois meses – antes era de dois anos e nove meses.

Segundo o Coelba, além de crime, as ligações clandestinas geram riscos à população, pois são realizadas por profissionais sem a qualificação necessária para realizar o serviço, não seguindo as normas técnicas de segurança. A prática também prejudica o fornecimento de energia devido ao aumento indevido e não dimensionado de carga na rede elétrica, de modo que os responsáveis pelas unidades flagradas com ligações clandestinas responderão a inquérito para apurar a conduta praticada.

“Nós temos uma ação contínua de combate ao furto de energia em toda a Bahia. Nossos técnicos trabalham diariamente inspecionando unidades com possíveis fraudes e removendo essas ligações irregulares, que causam uma série de prejuízos para toda a sociedade. Esta decisão reforça que esta prática é criminosa e quem a comete sofrerá as punições previstas na lei. Em muitos casos, inclusive, as ações são realizadas em parceria com a polícia que identifica o crime em flagrante”, destacou o gerente de Recuperação da Receita da Neoenergia Coelba, Rodrigo Almeida.

Ainda segundo a Coelba, o apoio da comunidade é essencial para identificar os desvios e acionar a distribuidora. As denúncias são feitas de forma anônima através do telefone 116 ou pelo site da Neoenergia Coelba (www.neoenergiacoelba.com.br) na parte de Serviços, na aba Denúncia de Irregularidade.

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