Cidades
Publicado em 21/01/2022, às 13h58 Redação
O âncora dos telejornais da Band, Luiz Megale, foi a público para falar sobre a carta anti-racista feita por uma quantidade de jornalistas do jornal Folha de S. Paulo contra diversos colunistas da mesma empresa. Os textos eram considerados racistas.
O jornalista publicou uma reflexão no Twitter sobre quem poderia, ou não, decidir o que é racista.
“Quem decide o que é racista? Respeito, mas lamento que colegas queiram interditar pensamentos dissonantes. Más ideias têm de ser refutadas, jamais caladas previamente”, disse.
Pouco depois, sua colega de trabalho, Cynthia Martins, repudiou o questionamento de Megale e reagiu nos comentários.
“Megale, eu respeito seu trabalho, mas como imprensa que tem nas mãos o poder de mover as estruturas, você minimamente poderia entender que seu comentário não ajuda. Estive no seu programa para falar de cultura negra recentemente e reforcei a urgência de exercitar a escuta”, escreveu.
Cynthia ainda reforçou, no Twitter, que o jornalista deveria, ao menos, compreender o que é racismo, principalmente vindo de alguém que está a frente de uma emissora conhecida.
"Se negros estão dizendo que foi racista (além de mal escrito e mal embasado) o que custa você, como homem branco da imprensa, ouvir e entender que esse texto feriu e fere muita gente? Não é sobre interditar pensamentos. É sobre entender que certas "opiniões" não cabem mais".
Pouco depois, Luiz Megale apagou o comentário, mas fez outro pedindo desculpa pelo ocorrido.
Relendo o que escrevi abaixo, percebi o quanto fui infeliz, especialmente na primeira frase. Não fui mal interpretado. Me expressei pessimamente, por isso apaguei o tuíte. Peço desculpas e agradeço a quem escreveu. Em frente"
Confira:
Se negros estão dizendo que foi racista (além de mal escrito e mal embasado) o que custa você, como homem branco da imprensa, ouvir e entender que esse texto feriu e fere muita gente?
— Cynthia Martins (@cynmartinss) January 19, 2022
Não é sobre interditar pensamentos. É sobre entender que certas "opiniões" não cabem mais.
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