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Recapeamento em Feira de Santana pode ser comprometido após preço do asfalto disparar

Imagem Recapeamento em Feira de Santana pode ser comprometido após preço do asfalto disparar
Fornecedores já encontram dificuldade para comprar produto após preço do asfalto disparar  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/02/2022, às 16h39   Redação BNews


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O recapeamento da cidade de Feira de Santana pode ficar comprometido após o preço do asfalto disparar. Por causa da alta do dólar, o preço do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) atingiu níveis altíssimos, o que pode inviabilizar a compra para reabastecimento e realização dos serviços básicos na Princesinha do Sertão.

O conflito entre Rússia e Ucrânia também pode interferir no setor, avalia o superintendente de Operações e Manutenção, João Vianey.

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"Tivemos informações dos fornecedores de que houve interrupção no fornecimento do asfalto. Hoje (25) estávamos no risco real de não ter o material para as operações de tapa buraco e recapeamento de vias", afirmou ao Acorda Cidade, destacando que a elevação do barril chegou ao pico de 100 dólares na quinta-feira.

Vianey destaca, ainda, que o aumento no preço do diesel pode comprometer também o abastecimento dos veículos que compõem a frota da SOMA. Existe consumo elevado do combustível, sobretudo nas operações rurais.

"O momento atual exige atenção. O poder público municipal já está avaliando os possíveis impactos na alta do dólar para elaborar um planejamento de atuação daqui pra frente", assegura.

O superintendente da SOMA destaca que a aquisição do material ocorre por licitação, inclusive tendo uma em andamento. Ele é baseado nos preços do SINAP (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil).

"Existe um contrato vigente, temos o fornecimento acontecendo, mas todo mercado fica refém das refinarias fornecerem o CAP. Dependemos do andamento dessa situação para saber como o mercado vai se comportar e como iremos atuar daqui pra frente", afirmou João Vianey.

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