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Superintendente de Obras da Prefeitura de Feira de Santana é acusado de agredir a ex-mulher; defesa nega

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Caso envolvendo o Superintendente de Obras foi denunciado nesta quinta-feira (20) durante entrevista a uma rádio local  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Acorda Cidade

Publicado em 20/01/2022, às 22h57 - Atualizado em 21/01/2022, às 16h53   Rafael Albuquerque


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O superintendente de Obras e Manutenção de Feira de Santana (SOMA), o engenheiro João Vianey está sendo acusado pela sua ex-mulher de violência doméstica e agressão física. O caso foi denunciado nesta quinta-feira (20) durante entrevista ao programa TransNotícias, na rádio TransBrasil.

A ex-mulher que pediu para não ter seu nome divulgado, registrou um boletim de ocorrências (BO) na Delegacia da Mulher, em dezembro do ano passado.

"Convivemos por 12 anos. Muitas vezes me chamou de prostituta e vagabunda. Ele é uma pessoa violenta", relata.

Segundo a denunciante, ela já passou até por acompanhamento psicológico. "Meus filhos também conviviam com esta situação e também me preocupava com a saúde emocional deles", salienta.

Ainda durante o programa, a ex-mulher disse que Vianey chegou a gravar um vídeo no qual ela aparece de calcinha e sutiã. "Ele queria passar a imagem que eu estava louca", pontua.

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Procurado, o secretário de Comunicação de Feira, Edson Borges, emitiu uma nota afirmando que a prefeitura não vai emitir nenhum posicionamento de forma precipitada. Confira abaixo a nota:

"A propósito do episódio envolvendo o superintendente da Superintendência de Obras e Manutenção (Soma), engenheiro João Vianey, o Governo Municipal de Feira de Santana só irá se pronunciar ao final de todas as apurações. O caso ainda está em fase de inquérito policial, ou seja, no início das apurações das versões, o que torna precipitada qualquer atitude a respeito".

Ao BNews, o advogado Kakay Leal, disse que não se trata de uma agressão e que o pedido de medida protetiva sequer saiu da delegacia. "Ela estava insatisfeita e eles tiveram uma discussão, como todo casal tem, e ela foi na delegacia e prestou uma queixa requerendo medida protetiva. Só que não teve amparo legal para o delegado requerer a medida protetiva e o juiz deferir. O processo nem saiu da delegacia porque não tem amparo. As testemunhas da ex-esposa dele foram unânimes em dizer que ela nunca foi agredida, nunca ouviram dizer que ela foi agredida, nunca 'presenciou' hematomas nela, nenhuma lesão, nada. Queixa em delegacia qualquer um pode dar, em delegacia não tem contraditório. Existe contraditório quando vai pra Justiça, aí tudo bem. Mas a medida protetiva dele não saiu, está suspensa. Não tem amparo legal pra a delegada requerer a medida protetiva".

O defensor ainda afirmou que o superintendente "está prestando toda atenção à família, dando alimento aos filhos, a ela também, pagando as contas, comprando material escolar, já matriculou os filhos. Está tudo sob controle".

Kakay Leal afirmou ao BNews que está surpreso com a atitude da mulher, uma vez que ele representava o casal e que eles estavam realizando tratativas para um divórcio consensual: "Me causou surpresa ela ir para imprensa ontem e a imprensa soltar, com muita irresponsabilidade, o nome da pesosa sem ter nada. Nem acusado ele é".

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