Profissionais da Educação Física de Salvador pedem inclusão no cronograma de vacina contra Covid-19

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Livre do Estado da Bahia (Sindelivre-BA) vai se reunir na próxima segunda-feira (10) com vereadores de Salvador para tratar da inclusão de profissionais da Educação Física no cronograma de vacinação contra a Covid-19 em Salvador.

Ao BNews, o diretor do Sindelivre, Rafael Veloso, afirmou que, no encontro, vai pedir que os vereadores entreguem um ofício feito pelo sindicato à prefeitura. 

“Vamos nos encontrar com alguns vereadores, como Maurício Trindade, Alexandre Aleluia, Joceval Rodrigues, Claudio Tinoco, Téo Senna, que estão apoiando nossa causa. Nessa reunião a gente vai apresentar a solicitação e vamos pedir que eles entreguem o ofício com o pedido ao prefeito Bruno Reis e ao secretário de Saúde, Leo Prates”, explicou Veloso. 

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Na Resolução nº 391, publicada no Diário Oficial da União de 26 de agosto de 2020, o Ministério da Saúde reconhece professores de Educação Física como profissionais da saúde. 

De acordo com Veloso, o Sindelivre vai se pautar na definição para argumentar a favor da inclusão. Ainda segundo o diretor da entidade, a expectativa é de que a prefeitura atenda ao pedido, “já que o relacionamento com o Poder Municipal tem sido bom”. 

“Eles têm atendido a outras demandas nossas, como a reabertura de academias e a flexibilização dos horários, então acreditamos que eles vão nos dar um retorno positivo”, concluiu. 

Também em contato com o BNews, o gestor técnico da rede de academias Alpha, Guilherme Reis, ressaltou que outros locais na Bahia já atenderam à demanda, como Vitória da Conquista.

“Se conseguimos nos vacinar no interior, porque na capital não somos considerados profissionais da saúde? Inclusive, na Portaria nº 639 [publicada no Diário da União no dia 31 de março de 2020] o próprio governo federal convocou formados em Educação Física para atuar, em caráter emergencial, na linha de frente do combate ao coronavírus”, argumentou ele. 

O próprio Conselho Nacional de Saúde (CNS) reconhece desde 1997 a categoria como profissionais da área da saúde, de acordo com a Resolução nº 218/97.