MP-BA considera improcedente denuncia contra técnica de enfermagem por desvio de vacina em Cruz das Almas

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) considerou improcedente a denúncia feita pela prefeitura de Cruz das Almas, cidade que fica no Recôncavo da Bahia, contra a técnica de enfermagem Vera Assis, acusada pela gestão de desviar uma dose da vacina contra Covid-19.

Na decisão, a 3ª Promotoria de Justiça do MP de Cruz das Almas afirma que "em nenhuma hipótese é possível afirmar que a vacina foi desviada" e que a servidora não cometeu crime de improbidade administrativa e não violou os princípios da impessoalidade, legalidade, moralidade e eficiência que regem a administração pública.

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A acusação ocorreu após câmeras de segurança flagrar Vera aplicando uma dose de vacina no namorado. O caso ocorreu no dia 20 de janeiro. Nas imagens, é possível ver duas enfermeiras: enquanto uma aplica a vacina, a outra vigia o portão do local. À época, a prefeitura informou que se tratava da vacina contra a Covid e que o imunizante aplicado no homem estava separado para uma idosa que mora em um asilo da região.

De acordo com o MP-BA, as investigações constaram que a vacina aplicada, na verdade, era imunizante da Hepatite B, razão pela qual o órgão determinou o arquivamento do procedimento administrativo. "Não houve, portanto, por parte da servidora investigada, qualquer ato contrário à legislação para benefício de terceiros ou descumprimento de regras sanitárias", enfatizou, na decisão, o promotor de justiça Adriano Marques.

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